Um levantamento da Escola de Biociências da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, indicou que o consumo alimentos geneticamente modificados não fazem mal a saúde a longo prazo. O estudo, que é um compilado de 24 trabalhos que analisaram o tema, teve a colaboração de várias instituições do Reino Unido e da França.
A pesquisa ainda afirmou que as plantas geneticamente modificadas são nutricionalmente equivalentes as plantas não transgênicas e podem ser usadas com segurança para a alimentação e produção de ração animal. De acordo com os realizadores, o objetivo do trabalho era fazer uma análise complexa sobre o tema, que é bastante discutido na atualidade.
“Os resultados de todos os 24 estudos não sugerem riscos para a saúde e, em geral, não houve diferenças estatisticamente significativas dentro dos parâmetros observados. No entanto, algumas pequenas diferenças foram observadas, embora estas se situassem dentro do intervalo de variação normal do parâmetro considerado e, portanto, não tivessem significância biológica ou toxicológica”, diz o resumo do trabalho.
Além disso, vários órgãos internacionais já atestaram que esses produtos são inofensivos a longo prazo como a Comissão Europeia, o Ministério da Agricultura, Alimentação e Florestas Políticas, da Itália, e o Ministério Federal de Educação e Pesquisa, da Alemanha. De acordo com o órgão europeu, que financiou cerca de 130 projetos na área de biossegurança de transgênicos, não existe base científica para contestar os produtos geneticamente modificados.
“Não há evidências científicas para associar organismos geneticamente modificados com maiores riscos ao meio ambiente ou à segurança alimentar do que plantas e organismos convencionais”, concluiu a Comissão Europeia em 2010.
Fonte: Agrolink/Por Leonardo Gottems
Crédito Imagem: Domínio Público/Pixabay