assistecagricola

Timeseg - sex: 07:30 às 11:30 e das 13:00 às 18:30

Tecnologia rastreia matéria-prima com conexão wifi entre máquinas agrícolas

Estudos do Ministério da Agricultura mostram que a produtividade da agropecuária brasileira tem avançado a índices de 3,43% ao ano. O rastreamento da matéria-prima é fundamental para ter controle sobre esses dados. Desenvolvido pela divisão de Agricultura da Hexagon o HxGN AgrOn Rastreabilidade de Matéria-Prima faz esse papel. O produto, uma combinação de hardwares e softwares, é instalado nas colheitadeiras, nos transbordos e nas carretas dos caminhões que transportam a matéria-prima até a indústria. Durante as operações, ele faz a coleta precisa dos dados de produtividade, incluindo informações da área e do tempo de duração da colheita, do total de metros colhidos e das máquinas e operadores envolvidos nas atividades, além da localização exata de toda a produção durante o transporte.

O objetivo é garantir o controle dos dados de produtividade e, claro, a rastreabilidade da matéria-prima. “Com o produto, o gestor pode rastrear todo o caminho percorrido pela matéria-prima e controlar não apenas o volume de produção, mas também a qualidade da colheita. São informações importantes para fazer a gestão eficiente do negócio e aumentar os índices de produtividade”, afirma Bernardo de Castro, presidente da divisão de Agricultura da Hexagon. O AgrOn Rastreabilidade de Matéria-Prima ainda dispensa a exigência de conectividade da fazenda com a internet. A conexão é feita máquina a máquina pelo próprio produto, por meio de dispositivos com Wi-Fi.

Conexão máquina a máquina – A utilização do AgrOn Rastreabilidade de Matéria-Prima se dá em quatro etapas. Na primeira, a colhedora é emparelhada ao transbordo e, por meio de um display, envia os dados capturados durante a operação de colheita para o transbordo que, por sua vez, também integra um dispositivo para estabelecer a comunicação com outros equipamentos. A segunda etapa se dá no transbordo da matéria-prima, quando os equipamentos que fazem a operação são emparelhados com as carretas. Nesse momento, os displays instalados nos transbordos transmitem as informações para os taggers (dispositivos) instalados em cada carreta.

A terceira  etapa ocorre durante o transporte da matéria-prima até a indústria. Os taggers instalados nas carretas levam as informações das operações executadas durante a colheita e a percurso exato que cada volume de matéria-prima fez. Na última etapa, a entrega da matéria-prima, os caminhões chegam na indústria e as informações dos taggers de cada carreta são transmitidas para o software de recepção. Essas informações de campo são armazenadas e contabilizadas nos sistemas de gestão e controle da empresa. Com todas as informações coletadas, o sistema faz uma entrega conjunta e atrelada tanto aos sistemas de gestão (ERPs) agrícola quanto industrial.

“O produto faz o rastreamento automatizado da matéria-prima durante todo o seu percurso, da origem no campo até chegar à indústria. Desta forma, ele dispensa o uso de apontamentos manuais e de etiquetas de identificação. Entre os benefícios, reduz a intervenção humana, aumenta a precisão dos dados de produção, melhora a qualidade das operações e dá mais agilidade na logística de transporte”, explica Bernardo de Castro.

Fonte: Dialetto Por Cléia Schmitz

Outras Notícias

Trabalhe Conosco

Se você estiver interessado ou tiver alguma dúvida, envie-nos uma mensagem.

    Currículo