Tecnologia evitou desmatamento e possibilitou menor uso de pesticidas e combustíveis
Para além dos diversos ganhos financeiros e de produtividade, a soja transgênica evitou desmatamento e possibilitou um menor uso de pesticidas e combustíveis no cultivo, contribuindo para uma agricultura mais sustentável. É o que aponta estudo feito pela Graham Brookes Consulting, considerando dados a partir da safra 2013/2014.
“Na safra 2017/2018, por exemplo, seriam necessários 2,2 milhões de hectares a mais caso as áreas plantadas de soja Intacta fossem substituídas pela soja convencional (não-transgênica) – cerca de 14 vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Imagina se precisássemos expandir esse tanto de terras cultiváveis para aumentar a produção?”, questiona Maria Luiza Nachreiner, Líder de Negócios de Soja e Algodão da Bayer para América do Sul.
Ela destaca ainda que a adoção da biotecnologia reduz o uso de pesticidas: “Diminuir a aplicação de defensivos significa utilizar menos maquinários, o que significa redução no uso de combustível e consequentemente menor emissão de gases. Na safra 2017/2018, essa queda pode ser comparada com a remoção de 3,3 milhões de carros das estradas, um pouco menos da metade da quantidade de carros em São Paulo”.
Maria Luiza Nachreiner ressalta que esse menor consumo de insumos e combustíveis se refletiu diretamente na rentabilidade. “Segundo estudo feito pela Graham Brookes Consulting, desde a safra 2013/2014, foram plantados 73,6 milhões de hectares da soja Intacta, gerando um ganho de mais de US$ 7,64 bilhões para os produtores, graças à melhor produtividade e custos mais baixos com pesticidas – a redução foi de 10,44 milhões de quilos (-15,1%). A produtividade, em números, citados pelo mesmo estudo, é de 20 milhões de toneladas de soja a mais desde a safra 2013/2014 – ainda considerando somente a América do Sul”, aponta.
“Avaliar todas essas questões faz parte dos esforços para termos uma agricultura moderna, sustentável e adaptada às necessidades de evolução no nosso planeta. Sustentabilidade envolve preocupação com a quantidade de alimentos a serem produzidos para atender a população em alto crescimento, promovendo menos desmatamento e mais cuidados com nosso futuro. A resposta não é uma só. Existe um conjunto de soluções que, integradas, vão nos ajudar (na verdade, já estão ajudando) a melhorar a agricultura em todos os aspectos”, conclui.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems