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Apesar das altas temperaturas, é esperado que as chuvas fiquem levemente acima da média neste início de safra
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A possibilidade de ocorrência do fenômeno La Niña é considerada, mas, até agora, os mapas apontam para uma intensidade baixa
Cautela no campo
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O início da safra chega num cenário de custos elevados, crédito limitado e incertezas jurídicas e econômicas
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O presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, destaca a busca por cautela: “até mesmo o produtor capitalizado está mantendo prudência” diante das incertezas
Ajustes técnicos
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Os sojicultores deverão otimizar a adubação, priorizando o uso mais eficiente dos nutrientes já aplicados em anos anteriores
Panorama regional das condições climáticas em setembro
Nordeste
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Costa leste: chuvas ligeiramente abaixo da média.
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Interior (Maranhão, Piauí, oeste da Bahia): calor intenso com picos entre 38 °C e 40 °C.
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Sul do Maranhão, sul do Piauí, centro/sul/oeste da Bahia: previsão de pancadas de chuva na última semana do mês, podendo ultrapassar a média histórica
Norte
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Sul do Amazonas e do Pará, Acre e Rondônia: aumento da frequência e volume de chuvas já na primeira quinzena.
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Norte do Amazonas e Roraima: precipitações abaixo do normal.
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Tocantins: pancadas esperadas na última semana do mês.
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Expectativa de calor intenso (cerca de 40 °C) no Tocantins e leste do Pará. No sul do Amazonas, Acre e Rondônia, temperaturas podem ficar abaixo da média devido à maior nebulosidade e chuva.
Conectando com o agro: o que isso significa para os produtores?
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Clima e plantio sincronizados: planejamentos estratégicos precisam considerar chuvas localizadas, especialmente nos estados mais afetados pelo calor ou com chuva irregular — como Tocantins, Bahia e Piauí.
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Gestão financeira prudente: diante dos juros elevados e baixa disponibilidade de crédito, cultivar com cautela, evitando endividamento desnecessário, é estratégia inteligente.
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Foco em eficiência operacional: otimizar adubação e priorizar insumos indispensáveis pode reduzir custos sem sacrificar produtividade.
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Monitoramento regional essencial: acompanhar boletins climáticos por região será chave para ajustar a semeadura com precisão.