A Isoplanter64 da FertiSystem possui um software de gerenciamento e controle das importantes informações contidas/geradas pelo implemento, como taxa de semente aplicada ou fertilizantes aplicados e velocidade
O plantio é um dos momentos mais delicados e que necessita de muita atenção por parte dos produtores, afinal, uma boa semeadura é o primeiro passo para se alcançar bons resultados. Diante disso, é preciso ter eficiência e controle total de todo o processo, o que fará a diferença em converter expectativa em alta produtividade. Estes conceitos estão entre os diferenciais do sistema inteligente para plantio Isobus – Isoplanter64, lançamento da FertiSystem, empresa especialista em tecnologias para plantio e distribuição de adubos, com sede em Passo Fundo/RS.
Indicado para todas as culturas de sementes graúdas e finas como soja, milho, feijão, milheto, pipoca, amendoim, trigo, braquiária, algodão, entre outras, a Isoplanter64 é um produto formado por um conjunto de conceitos da agricultura de precisão, através da norma ISOBUS (ISO 11783). Assim, consegue fazer a comunicação segura com qualquer dispositivo plantadoras/
Todos os conceitos são controlados através de uma ECU (Eletronic Control Unit), que possui um software de controle, e este faz a ligação, gerenciamento controle das informações importantíssimas contidas/geradas pelo implemento, como por exemplo taxa de semente aplicada (sem/m), taxa de fertilizante aplicada (Kg/ha), velocidade de plantio, entre outras.
De acordo com o engenheiro mecânico Alvaro Gottlieb, gerente de P&D/Engenharia da FertiSystem, uma das grandes vantagens é ter o protocolo ISOBUS integrado, isso faz com que o produtor possa utilizar seu próprio monitor sem ter a necessidade de comprar outro. “É um produto essencial para melhorar eficiência de plantio e ter total controle sobre ele. É garantir uma maior economia e produtividade, isso levando em consideração todos os conceitos de agricultura de precisão que o sistema tem disponível”, destaca.
Muitos recursos em poucos toques
A Isoplanter64 executa diversos recursos em poucos toques na tela ou de forma automática, e isso tudo com garantia de funcionamento e precisão, tornando o sistema mais inteligente para plantio. “Saber que sua plantadora/semeadora irá colocar o adubo e semente no local exato, de forma exata e no tempo exato é imprescindível nos tempos de hoje”, acrescenta o gerente de P&D.
Para otimizar ainda mais a operação, o equipamento permite o desligamento linha a linha. Com isso, faz com que toda a área plantada tenha a quantidade de semente e adubo necessária para que o solo e semente expressem seu máximo potencial germinativo. Ou seja, com o desligamento linha a linha o agricultor não irá plantar duas vezes no mesmo lugar e não criará plantas competidoras entre si.
De acordo com o especialista da FertiSystem, sabe-se que a taxa de transpasse média no Brasil é de aproximadamente 5% e, em alguns casos críticos, pode chegar em mais de 15%. Para exemplificar a lógica é preciso um simples cálculo. “Tem-se 1.000 hectares com uma taxa de transpasse de 5%, serão 50 hectares que serão plantados duplamente, gastando o dobro de semente e o dobro de adubo, isso falando em economia, fora o aspecto produtivo em que estes 50 hectares terão um arranjo espacial desregular de sementes, criando plantas competidoras entre si”, explica.
Desenvolvimento sustentável
Além de ouvir as demandas dos clientes, a FertiSystem foi além quando projetou a Isoplanter64. A ideia com o equipamento não foi desenvolver um produto pensando somente nos clientes, mas sim contemplando um pensamento sustentável. Segundo Gottlieb, para aumentarmos a produtividade do Brasil não existe apenas a possibilidade de abertura de novas áreas, mas também, e principalmente, aumentar a eficiência das já abertas. Dessa forma, o produto pode ser aceito por qualquer cliente de qualquer perfil, todos querem economizar mais e ter mais produtividade. “O nosso maior desafio é levar a tecnologia para o campo, fazer com que todos os agricultores, de qualquer nível, consigam entender, mexer no sistema”, finaliza o engenheiro.
Fonte: RuralPress