Os sistemas de produção a pasto ainda representam uma boa parcela da produção leiteira no País. Uma dúvida frequente entre os produtores de leite é qual planta forrageira utilizar em um sistema de pastejo rotacionado que visa alta produção. Existem várias forrageiras que podem ser escolhidas.
As mais comuns são Brachiaria decumbens (Braquiarinha), Brachiaria brizantha (Braquiarão), Brachiaria humidicola, Panicum maximum cv. Tanzânia, Mombaça e Aruana, Cynodon dactylon cv. Coast-cross, Cynodon sp cv. Tifton 85, Pennisetum purpureum cv. cameroon (Capim-elefante) e Andropogon gayanus cv. baeti
Apesar de existirem muitas opções, não há uma variedade que possa ser considerada “a ideal” para todas as propriedades. Quando se fala em sistema de pastejo rotacionado, deve-se sempre pensar em capins produtivos e resistentes às pragas e ao pastejo.
Condições edafoclimáticas e fatores relacionados à forrageira e manejo do pasto como a espécie, fertilidade do solo, frequência de pastejo e resíduo pós-pastejo, devem ser considerados na escolha da cultivar que melhor se adapte ao sistema.
Mas, afinal, qual forrageira garante maior produção de leite? Vários estudos foram feitos em busca desta resposta. No entanto, quando comparamos a composição bromatológica e digestibilidade in vitro de diferentes espécies de gramíneas forrageiras, podemos observar que há pouca variação nas características químicas.
Dessa forma, se todas elas possuem valores semelhantes, seriam capazes de promover o mesmo nível de produção de leite? Isso vai depender de outros fatores como a produtividade, manejo e a resistência de cada espécie ao pisoteio e consumo pelo animal.
Algumas forrageiras suportam mais animais na área, que de fato, determina a principal diferença no sistema. Além disso, tudo depende do manejo e da capacidade de seleção por parte das vacas. Leia mais na seção “Leite”.
Fonte: Revista AG