assistecagricola

Timeseg - sex: 07:30 às 11:30 e das 13:00 às 18:30

Rede de monitoramento pode ajudar no controle da Cigarrinha-do-milho no Brasil

Projeto realizado pela Bayer em parceria com agricultores, pesquisadores e canais, iniciado e testado em lavouras do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, agora será ampliado para fazendas graças à tecnologia da agtech Sima

Velha conhecida dos produtores brasileiros, a Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) nas últimas safras trouxe grande preocupação ao campo. O inseto-praga característico em cultivos de milho, que causa “enfezamentos” às plantas, desde a safra 2020/21, tem apresentado forte pressão de ataque nos cultivos do cereal pelo País podendo causar perdas entre 20 a 90% do potencial produtivo.

Nos estados da região sul, por exemplo, a instabilidade do clima com tempo seco e chuvas irregulares favoreceu a incidência do inimigo. Em Mato Grosso, maior produtor nacional da cultura, também já existem produtores preocupados com o grande aumento de casos, inclusive cogitaram um “vazio sanitário” com a suspensão do cultivo do grão na primeira safra deste ano como paliativo.

Diante desse cenário, com o objetivo de auxiliar um número ainda maior de produtores no manejo mais assertivo da praga e mitigar maiores perdas na produção do grão, a Bayer anunciou a ampliação do seu programa Esquadrão de Combate à Cigarrinha. A rede colaborativa de dados sobre a praga, lançada inicialmente no ano passado com plano piloto nas lavouras do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, em parceria com agricultores e pesquisadores, agora será ampliada podendo tornar-se a maior rede de monitoramento da Cigarrinha-do-milho da América Latina.

Essa ampliação está sendo estruturada com a ajuda da tecnologia da Sima – Sistema Integrado de Monitoramento Agrícola, agtech que oferece uma plataforma completa e inteligente que permite realizar monitoramentos em campo de forma georreferenciada, analisar informações e gerar importantes insights para auxiliar na tomada de decisão.

O sistema da Sima ainda proporciona a construção de um banco de dados. Segundo Rafael Malacco, gerente de desenvolvimento de mercado da agtech, no caso específico da cigarrinha, pelo comportamento que apresenta, é de suma importância que os monitoramentos sejam analisados de forma mais espacial, regional e não se limite a decisões talhão a talhão ou fazenda a fazenda. “Com a plataforma é feita a gestão das instalações e monitoramentos e a unificação em único banco de dados facilitando a rápida análise para uma rápida decisão, além de construir e manter os registros históricos que seguramente servirão como base para diversos estudos e correlações futuras referente a essa adversidade”, ressalta.

De acordo com Marcelo Giacometti, Customer Experience Activation Manager da Bayer, com todos esses diferenciais, a Sima demonstrou uma parceria fundamental na coleta e interpretação dos dados vindos do campo. “Com os relatórios dinâmicos que criamos em conjunto, podemos analisar áreas de todo Brasil de forma simples e ágil, ajudando o produtor rural a tomar as melhores decisões rapidamente”, disse.

Com o projeto bem estruturado, com resultados positivos em seu primeiro ano, agora a meta dos idealizadores passou a ser ainda mais ambiciosa. Segundo Giacometti, a ideia da Bayer é ampliar a informações de qualidade sobre a praga e mitigar o impacto do complexo do enfezamento nas safras. “Creio que temos potencial de criar a maior rede de inteligência sobre uma praga de alto impacto econômico para o agro da América do Sul.

Fonte: RuralPress

Outras Notícias

Trabalhe Conosco

Se você estiver interessado ou tiver alguma dúvida, envie-nos uma mensagem.

    Currículo