Além das pragas e doenças, especialista comenta que ameaças secundárias também exigem cuidado
Depois de sofrer com as condições climáticas na última safra de soja que, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), chegou a ter uma queda de produtividade de 14,1% no Brasil, agora é o momento ideal para o agricultor planejar e garantir melhores condições na safra que se inicia e otimizar os resultados dos fatores que podem ser controlados. E, nesse processo, é necessário atenção plena, inclusive para o aumento da ameaça ocasionada pelas pragas consideradas secundárias.
Lenisson Carvalho, gerente de Marketing Cerrado da Ourofino Agrociência, explica que ameaças como tripes (Frankliniella schultzei), cascudinho-da-soja (Myochrous armatus), tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus), percevejo-castanho (Scaptocoris castanea) e coró (Phyllophaga cuyabana) estão preocupando e desafiando os agricultores.
Além disso, antigos inimigos do sojicultor não podem passar despercebidos. “É necessário manter atenção com o complexo de lagartas. Destaco o complexo de Spodoptera sp. e a Helicoverpa armigera, bem como os percevejo-marrom (Euschistus heros) e percevejo-barriga-verde (Diceraeus sp.). Este último está mais populoso em várias regiões brasileiras e apresentando dificuldades adicionais para o manejo. É importante não esquecer a mosca-branca (Bemisia tabaci) e os coleópteros desfolhadores como outros pontos de ameaça”, pontua.
Para este início de safra, Carvalho orienta que o produtor deve seguir uma série de cuidados: “escolher os cultivares que irá plantar; fazer a análise de solo e das adubações necessárias; adquirir inseticidas, fungicidas, inoculantes e micronutrientes para o tratamento de sementes; escolher corretamente os herbicidas para o manejo de plantas daninhas conforme a realidade da sua propriedade ou talhões, assim como adquirir inseticidas e fungicidas, sejam químicos ou biológicos, para o manejo em pós-emergência da cultura.” Todos esses passos devem ser seguidos para o sucesso pleno da plantação, que pode ter um ciclo total variável entre 100 e 160 dias.
O especialista ainda reforça que selecionar bem as formulações é essencial para maior sucesso, inclusive no que tange ao Manejo Integrado de Pragas, doenças e plantas daninhas, atuando no controle de espécies resistentes. “Além de usar corretamente os produtos, seguindo a dosagem indicada, a realidade individual da plantação e o cronograma adequado, é importante selecionar dentre as diversas opções disponíveis no mercado.”
Com soluções reimaginadas para a agricultura brasileira, a Ourofino Agrociência, indústria de origem brasileira, atende a complexidade de doenças, pragas e plantas daninhas presentes na cultura da soja. Inclusive, possui o programa Focus 360, desenvolvido por especialistas internos e parceiros da companhia, ele apresenta planejamento para a aplicação dos vários produtos do portfólio conforme a região brasileira.
“Com uma cultura muito forte de inovação, a Ourofino Agrociência investe no aumento da linha de produtos para garantir o progresso do agro nacional. E para os produtores de soja, destaco algumas soluções em particular. Com o lançamento do Terrad’or, herbicida em fase de registro voltado para o manejo de plantas daninhas, o produtor ganha com um amplo espectro de ação que permite o controle do complexo de plantas daninhas em pós-emergência e, assim, com uma lavoura que saia no limpo. Outro destaque é o inseticida Vivantha, que quando associado a inseticidas de choque, permite o melhor controle de percevejos e outras pragas sugadoras em sua lavoura.”
Para superar o grande desafio que é o manejo de lagartas resistentes, Carvalho explica que é importante procurar por um produto que ofereça estabilidade e eficiência. “Na Ourofino, um item recentemente lançado e que atende a esses critérios é o Goemon. O inseticida conta com uma molécula nova no mercado nacional, que oferece segurança para os agricultores no manejo destas pragas. Por fim, contar com um fungicida é fundamental tendo em vista o risco que a ferrugem-asiática e outras doenças apresenta à sojicultura. Nesse sentido, o Pontual é o indicado do portfólio Ourofino”, orienta o especialista.
Fonte: Talita Macário – ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO