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O que faz o bioestimulante na semente?

Especialista avalia as vantagens em produtividade ao aplicar o produto no tratamento de sementes

Os bioestimulantes são substâncias naturais ou sintéticas que favorecem a planta, melhorando suas características fisiológicas e nutricionais, da germinação à emergência. São responsáveis por reforçar a planta e melhorar o seu ambiente de crescimento, focando em maximizar os rendimentos.  Podem ser usados em sementes, mudas, toletes como cana-de-açúcar, manivas de mandioca, mudas e outras plantas ou culturas que a estrutura reprodutiva não seja semente.

Especificamente no tratamento de sementes são observados diversos benefícios: estimula crescimento radicular, velocidade de emergência, manutenção de cotilédones na planta. O tema foi tratado em uma live da Fertiláqua. O coordenador de desenvolvimento de mercado da marca e doutor em Fitotecnia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Josué Fogaça, explicou que a principal recomendação de uso de bioestimulantes na semente é de forma preventiva. “A agricultura é a céu aberto e sujeita a estresses como variações de clima, chuva, seca, temperatura e pragas. Se a aplicação é feita antes assegura plântulas mais sadias economizando as reservas de energia das sementes. Em condições de estresse a manutenção e de cotilédone da energia da semente é vantagem”, diz.

Além de preventiva a aplicação pode ser feita focada em ganhos na produção. Na soja, por exemplo, se o cotilédone é mantido por mais tempo o incremento em produtividade pode ser até 10% e 1% a mais de vigor da semente dá ganhos de 40kg/ha. “O bioestimulante não é só aplicação só de nutrientes, de minerais. Está aplicando aminoácidos, precursores hormonais, micronutrientes. Cada um desses tem uma função diferente. Dando vigor de plântula, menos estresse, economia de energia impactando em plantas sadias, com maior teor de matéria seca, plântula melhor estabelecida que impacta em planta com maior potencial produtivo” ressalta Fogaça.

Ele esclarece que o uso de bioestimulantes podem associado a defensivos agrícolas no tratamento. Enquanto os defensivos têm ações na superfície de contato, os bioestimulantes trabalham na fisiologia da semente. Fogaça também fala sobre o mito de que bioestimulantes melhoram o vigor e o potencial da semente. “Ele potencializa as plântulas para diminuir as perdas. O tratamento de sementes não melhora a semente que veio do campo. O que há é fornecimento de energia para ajudar que esse desenvolvimento seja melhor. A produtividade depende de muitos fatores, mas o TSI é esse início onde há ganho já na largada”, finaliza.

Fonte: Agrolink Por Elisa Maliszewski

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