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Novo milho OGM produz 10% a mais que os convencionais

Pesquisadores da Corteva Agriciense mostraram pela primeira vez que podem aumentar de forma confiável a produção de milho em até 10%, alterando um gene que aumenta o crescimento das plantas independentemente de as condições de cultivo serem ruins ou ótimas. Até agora, apesar da resistência à herbicidas e pragas, o aumento expressivo da produtividade ainda não tinha sido alcançado.

“É incrível”, diz Kan Wang, biólogo molecular da Universidade Estadual de Iowa, em Ames, que não participou do novo estudo. Além do aumento da colheita de milho, ela diz, as novas modificações devem inspirar outros pesquisadores na busca por obter rendimentos mais altos de outras culturas.

As culturas geneticamente modificadas (GM) mais amplamente plantadas do mundo, incluindo soja, milho e algodão, foram criadas com alguns ajustes genéticos relativamente simples. Ao adicionar um único gene de bactérias a certas variedades de culturas, por exemplo, os cientistas deram a eles a capacidade de produzir uma proteína que mata muitos tipos de insetos.

Outra manipulação genética simples resulta em culturas que resistem ao glifosato ou outros herbicidas, um benefício é que os agricultores podem matar ervas daninhas sem corroer o solo. Ainda outro protege as culturas durante a seca. Mas tem sido muito mais difícil criar plantas que também produzam mais grãos em boas condições, devido à genética complexa envolvida no crescimento das plantas.

Os pesquisadores testaram o desempenho aprimorado do gene em 48 tipos comerciais de milho, conhecidos como híbridos, que são comumente usados para alimentar o gado. Em testes de campo em regiões produtoras de milho dos Estados Unidos entre 2014 e 2017, eles descobriram que os híbridos GM normalmente produziam 3% a 5% mais grãos do que as plantas de controle.

“Esse aumento é realmente um grande negócio”, diz Jingrui Wu, fisiologista de plantas de Corteva, porque a fotossíntese tem sido difícil de melhorar com a engenharia genética. As plantas também são 16% a 18% mais eficientes no uso de nitrogênio, um nutriente essencial do solo – outra característica que os criadores de plantas têm dificultado de manipular devido à genética complexa.

Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems

Crédito: Pixabay

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