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Nova nanotecnologia

Nova nanotecnologia melhora a eficiência de penetração nas plantas

Effik-C que faz a ação dos famosos coloides, é trazida pela DVA Agro para o Brasil, que é um dos primeiros País no mundo em fazer ensaios e comercializar produtos com formulação altamente tecnológica

A multinacional DVA Agro traz ao Brasil mais um importante aliado do produtor rural para alcançar mais produtividade ter uma lavoura mais sadia. Dessa vez a novidade é uma tecnologia nano hidrocoloide orgânica, o Effik-C, emulsão à base de lipídios, nano-estruturada (Organic Hydro Colloid), e que pode encapsular minerais ativos, nutrientes ou outros compostos em um ambiente aquoso. Assim formam as chamadas nano micelas coloidais, aumentando amplamente sua disponibilidade e eficiência de penetração nas plantas.

Para entender a novidade, é preciso saber o que são os coloides e sua importância para uma boa produção. Dentro do sistema “solo”, a matéria orgânica é fundamental para sua fertilidade. É nela onde os coloides são armazenados. “Eles são nanopartículas que determinam as propriedades físicas e químicas da terra – do solo – e são componentes essenciais que transportam nutrientes e minerais da terra para as raízes das plantas e para todas suas partes”, explica, Andres de la Cruz Perez, líder global de nutrição de plantas da DVA Agro.

O EFFIK-C encapsula os compostos ativos formando assim os nanos hidrocoloides. “Estes contêm propriedades físico-químicas únicas que permitem a penetração no sistema da planta e são capazes de se mover através das vías simplástica e apoplástica dos tecidos vegetais para dentro das células da mesma. Ou seja, a tecnologia Effik-C tem as características para transportar ou carrear com uma eficiência muito mais consistente. Além disso, seu modo de ação também o torna um componente ideal para misturas com fertilizantes líquidos, bioestimulantes, biocontrole e produtos fitossanitários”, destaca o profissional.

Pequenas no tamanho, grandes na eficiência

A nanopartículas são tão pequenas que esta é exatamente uma de suas grandes qualidades.  Assim, quando aplicadas além do tradicional acesso via folha e raiz, é possível também a penetração via tronco, galhos e ramos transcolando-se por toda a planta. “Existe uma transferência dessas partículas dentro do sistema simplástico, ou seja, através das células vegetais e também entre elas, que é a via apoplástica ”, detalha de la Cruz.

Mais benefícios

Outra importante vantagem da Effick-C é que ela ajuda a diversificar o uso de aplicação dos produtos. Habitualmente eles são aplicados via solo, via irrigação, ou via foliar. “Nessas formas de aplicar o produto, logicamente a nanotecnologia vai potenciar aquilo que nós estivermos colocando junto. Mas conseguimos identificar em alguns casos na Europa que a absorção via tronco e ramos é similar que à via foliar e radicular”, conta de la Cruz.

Microrganismos, como por exemplo as bactérias, formam no interior do xilema e/ou floema o chamado “biofilme”, obstruindo o fluxo ascendente e descendente de seiva bruta e elaborada na planta, finalizando com a morte da mesma. “Esta efetividade de penetração via tronco, abre um novo caminho de controle das doenças vasculares causadas por fungos e bactérias que atingem essas partes das plantas”, relata o profissional.

“Estamos estudando com Effick-C a possibilidade de tratar via tronco, pulverizando com uma mochila e assim evitando o alto custo de injetar produtos via seringa. Constatando a penetração do produto conseguimos fornecer nutrientes, bioestimulantes e assim fazer com que a planta se recupere e estimular sua fisiologia a combater o ataque dessas doenças”, conta.

Lançamentos em breve

O primeiro produto com a tecnologia da multinacional chega ao mercado brasileiro até o mês de junho. No entanto, mundialmente a empresa já estuda diversas formas de aplicação do Effick-C. Em solo brasileiro, no Paraná, em parceria com um instituto renomado de pesquisa no País, foram montados os primeiros experimentos em soja, milho, banana, alho e outros.

“Esta é uma tecnologia muito nova. Mas, já estamos com diversos campos de ensaios em diferentes países, cultivos, analisando vários problemas, situações, buscando respostas para ver até onde podemos chegar com essa descoberta. Não sabemos ainda qual é o seu limite de entrega de soluções que podemos ter no mercado com ela”, salienta de la Cruz.

Fonte: Rural Press

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