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Mosca branca e lagarta precisam de prevenção

A safra 18/19 de soja foi marcada pela incidência de pragas. As lagartas desfolhadoras se destacaram na Região Sul e na Região Central foram os percevejos e a mosca branca, esta última de difícil controle.

As lagartas mais comuns que atacam a oleaginosa são lagarta-da-soja, a lagarta falsa-medideira, lagarta-das-maçãs e broca das axilas, além da temida Helicoverpa. Em 2017, as perdas no Rio Grande do Sul, com a Helicoverpa chegaram a 30%. A lagarta se alimenta das estruturas reprodutivas e também nos pontos de crescimento da soja. Consome flores e legumes em início de desenvolvimento; legumes e grãos completamente desenvolvidos; em alguns casos há o consumo de parte do legume ou grão, sendo uma porta de entrada para fungos; além da destruição de pontos de crescimento da planta, o que reduz a habilidade da planta em compensar danos.

Sobre a mosca branca a pesquisadora em Entomologia do Instituto Phytus, Tatiane Lobak, diz que é preciso aprender a conviver. “Estudos estão verificando qual o numero de ninfas que seria adequado para diminuir as perdas com produtividade mas por enquanto o produtor deve monitorar e fazer as aplicações de defensivos corretamente”, completa.

Em abril o MAPA divulgou uma portaria com 40 pragas eleitas como prioridades para registro e alteração de registro de agrotóxicos em 2019, e a mosca branca ocupa uma das posições de destaque nas culturas da soja. O inseto suga a seiva da planta, os adultos e ninfas alteram o desenvolvimento e reprodução da soja, reduzindo a produtividade. Em ataques severos ocorre a antecipação do ciclo em até 15 dias.

Fonte: Agrolink Por Eliza Maliszewski

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