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Inseticida de ponta quebra ciclo da mosca-branca e transfere mais proteção a lavouras de soja e feijão, afirma fabricante

Com a safra de verão em andamento e o risco potencial de ocorrer ataques mais intensos de pragas, ante o clima mais quente em todo Brasil e mais chuvoso no Sul e Sudeste do país, decorrente da provável prevalência do fenômeno El Niño, voltam as preocupações de produtores de soja e feijão com a mosca-branca (Bemisia tabaci). O inseto, sugador, carrega um histórico de transferência de danos representativos a lavouras de grãos, entre outros cultivos.

Para a equipe técnica da Sipcam Nichino Brasil, o controle eficaz da mosca-branca passa principalmente pela aplicação bem-sucedida de um inseticida capaz de “quebrar o ciclo da praga”, conforme explica José de Freitas, engenheiro agrônomo da área de desenvolvimento de mercado.

Segundo Freitas, uma solução de ponta do portfólio da companhia, o inseticida Applaud® 250, tem sido usado com sucesso no manejo da mosca-branca, bem como de outros insetos sugadores, como as cochonilhas, em diferentes culturas. “À base do ingrediente ativo buprofezin, essa tecnologia age por contato e ingestão. Na soja e no feijão, por exemplo, tem por alvo central a ‘ninfa’ da mosca-branca”, resume Freitas. 

De acordo com ele, a quebra do ciclo de desenvolvimento da mosca-branca se dá pelo controle eficaz da ninfa e também pela redução da viabilidade reprodutiva dos ovos depositados pelas fêmeas do inseto (ação transovariana). “O inseticida funciona como um ‘regulador de crescimento’ da mosca-branca, ou seja, a impede de completar o ciclo, de chegar ao estágio adulto, seguir reproduzindo e ocasionando danos à soja e ao feijoeiro”, acrescenta Freitas.

Conforme o agrônomo, Applaud® 250 se situa entre os únicos inseticidas com mecanismo de ação indicado ao manejo de pragas sugadoras. “Por isso tornou-se importante também na rotação com outros inseticidas, visando a impedir ou retardar o surgimento de indivíduos resistentes a agroquímicos”, diz Freitas. “Dessa forma, Applaud® 250 contribui sobremaneira para que não surjam futuras gerações da praga.”

Ainda segundo José de Freitas, em áreas de soja analisadas pela Sipcam Nichino e consultores, em períodos recentes, a adoção do ‘inseticida-ninficida’ Applaud® 250 resultou em eficácia de controle de 80% a 98% da mosca-branca, de três a cinco dias após aplicado, comparativamente a outros tratamentos empregados. “Nas lavouras de feijão há registros de relatos similares.”

A mosca-branca já foi listada pelo Ministério da Agricultura entre as pragas de maior risco sanitário. “Ela é conhecida por sua veloz capacidade reprodutiva, de até quinze gerações anuais, e pela resistência adquirida a agroquímicos”, reforça Freitas.

Segundo pesquisadores do agronegócio, a mosca-branca detém alto potencial de danos, principalmente, por se constituir num vetor de viroses graves, inclusive dos chamados geminivírus. Em altas populações, ela provoca danos diretos, inclusive a desfolha prematura, uma ocorrência observada especialmente em áreas de soja, feijão e algodão.

Fonte: Fernanda Campos

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