Esta é uma tecnologia emergente que utiliza uma série de membranas móveis e semipermeáveis, sob as quais o processo de compostagem ocorre. Essas coberturas permitem a passagem de moléculas como o dióxido de carbono, enquanto bloqueiam outras, como a amônia, que causa maus odores.
A tecnologia utiliza um sistema de aeração forçada sob a cobertura, o que ajuda a estimular processos aeróbicos realizados por populações microbianas, bactérias e fungos. Usando essa abordagem, o processo de compostagem é acelerado em cerca de dois meses em comparação com o método usual de tratamento de lodo em baterias aeradas e em um mês em comparação com outro método clássico que utiliza contêineres de concreto. A evolução na diversidade de populações bacterianas, fúngicas e virais identificadas por técnicas de sequenciamento em massa revelou a especificidade de cada fase do processo.
As coberturas móveis permitem controlar as temperaturas durante todo o processo, que, durante o primeiro estágio, ultrapassam o ponto crítico de 55 graus, a temperatura necessária para a esterilização da matéria orgânica presente na lama.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems