O manejo preventivo é sempre mais importante, dessa forma é possível evitar o estabelecimento dessas daninhas na lavoura e reduzir o bando de sementes no solo. Mas não pense que apenas a dessecação resolve questão. É preciso associar isso à outras medidas, como a limpeza correta do maquinário agrícola, a utilização de sementes certificadas com elevado valor cultural (pureza x germinação) e não permitir o trânsito de animais entre as áreas livre e infestadas.
Contudo, se todos os cuidados foram tomados e, ainda assim, houver ocorrências de invasoras, a solução é o controle químico. De acordo com Rafael Milleo, gerente de Desenvolvimento de Mercado da BASF, a multinacional recomenda a aplicação do herbicida Liberty® no manejo pós-emergente, para as variedades tolerantes ao glufosinato de amônio. “Como esse produto tem amplo espectro, controlando tanto folhas largas como estreitas, é um recurso eficiente contra capim-amargoso, azevém, capim-pé-de-galinha e buva, espécies que causam os maiores danos na produtividade do milho, chegando a ter reduções drásticas que podem comprometer o resultado financeiro do produtor”, esclarece.
A indicação para aplicações pós-emergentes varia de acordo com o estádio das plantas daninhas. As de folhas largas, por exemplo, precisam receber o herbicida enquanto têm até 8 folhas, e as gramíneas até 4 folhas. Lembrando que, de forma geral, os resultados obtidos após esses estádios demonstram deficiência no controle. Também é importante ficar atento ao melhor horário de pulverização, que tem de acontecer em períodos de temperaturas mais amenas e com umidade relativa do ar acima de 60%. Outro ponto importante, é que as invasoras não devem estar em condições de estresse, principalmente por falta de água, pois dificulta sua absorção do defensivo e reduz a eficácia do manejo.
Fonte: Portal KLFF
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