A inoculação é essencial em áreas de primeiro ano de cultivo de soja ou onde a leguminosa não é cultivada há muito tempo, pois as bactérias fixadoras de nitrogênio estão ausentes ou em baixa população no solo. Entretanto, mesmo em áreas frequentemente cultivadas com soja, vale a pena realizar a inoculação anual, ou seja, a cada safra, via sementes ou via sulco de semeadura. A pesquisa mostra que o ganho médio da inoculação anual da soja com Bradyrhizobium em áreas tradicionais de cultivo é de 8%.
O engenheiro-agrônomo M.Sc. e Desenvolvedor de Mercado e Soluções Aplicadas para Sementes da Bayer, Flavio Gentil Bonfante, destaca a necessidade de uma inoculação com produtos de qualidade, para que as bactérias consigam atuar na planta formando nódulos e que tenham uma alta eficiência na fixação biológica de nitrogênio, para suprir as necessidades da planta.
Ainda que muitos benefícios já estejam comprovados, alguns produtores não utilizam a inoculação por considerá-la desnecessária, acreditando erroneamente que, em “áreas velhas”, a soja, mesmo não inoculada, vai formar nódulos com a população estabelecida de Bradyrhizobium no solo, o que não acontece na realidade.
Considerando a alta demanda do produtor e buscando sanar as inseguranças da realização do processo corretamente, a Bayer oferece o inoculante industrial CTS 500®, que é uma nova alternativa para os produtores brasileiros. Dentre os inúmeros benefícios, como praticidade e segurança, esta solução de TSI oferece compatibilidade com os principais químicos do mercado, incluindo inseticidas e nematicidas. Na safra 2018/19, 75 faixas de soja foram plantadas pelo Brasil com o sistema CTS 500® e serviram de amostra para os testes finais do sistema. Os pesquisadores identificaram nestes ensaios que o sistema proporciona incremento médio de 5% na produtividade da soja, e aumenta em 18% o número de nódulos nas raízes, nódulos estes que são os responsáveis pela fixação do nitrogênio.
“Temos muito cuidado e responsabilidade na aprovação de uma receita. Quando o agricultor adquire a semente com um tratamento químico específico e nosso tratamento CTS5 00®, muitos testes já foram realizados e a compatibilidade confirmada, dando perfeitas condições de sobrevida da bactéria por um período de até 60 dias após o tratamento”, ressalta Bonfante.
O CTS 500 não é um produto, e sim, um sistema integrado de tratamento de sementes que oferece segurança e praticidade para o produtor de soja.
Fonte: Agrolink Por Aline Merladete
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