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Os produtores rurais brasileiros começam a se programar para a próxima safra, e a aquisição de insumos é uma etapa importante deste planejamento. A escolha correta das soluções de proteção de cultivos, como os inseticidas, é fundamental para o controle de pragas que podem afetar a produtividade da lavoura. Entre os insetos que tem ganhado destaque nas lavouras brasileira temos a Spodoptera frugiperda, conhecida como lagarta-do-cartucho, que vem causando prejuízos nas culturas da soja, milho e algodão; a Rachiplusia nu, presente na cultura da soja e que vem aumentando sua população nas últimas safras; e os percevejos marrom (Euschistus heros, na soja) e barriga-verde (Diceraeus spp, na soja e no milho).
“Os insetos são responsáveis por perdas produtivas severas no campo, e precisam ser controlados de forma efetiva para que o agricultor obtenha o resultado esperado na cultura. Dessa forma, ele deve ficar atento a algumas necessidades importantes para o manejo integrado de pragas, como a escolha e aplicação adequadas de inseticidas”, explica Marcelo Mocheti, gerente da Agronomia de Campo de Proteção de Cultivos da Corteva Agriscience.
O especialista destaca as principais dicas na escolha e aplicação de inseticidas:
1 – Identificação correta das pragas – é importante que o produtor faça a identificação das pragas existentes em cada talhão, sabendo qual lagarta ou percevejo está presente para efetuar a escolha do inseticida adequado. A identificação ocorre a partir do histórico do ano anterior e de métodos utilizados durante o andamento da safra, como o “pano de batida”.
2 – Amostragem e monitoramento constante – uma das ferramentas fundamentais para o produtor é o monitoramento constante e a escolha correta do método de amostragem, pois a quantidade de invasoras é um ponto-chave para a aplicação do inseticida, que deve ocorrer quando a quantidade de pragas atinge o nível de ação que pode trazer dano econômico à lavoura.
3 – Escolha do produto – O inseticida ideal a ser utilizado nas grandes culturas agrícolas, como soja, milho e algodão, é aquele que alta efetividade sobre o alvo, seletividade, atingindo as pragas-alvo, sem desbalancear os inimigos naturais (que são importantes para o desenvolvimento da planta).
4 – Aplicação – A aplicação dos inseticidas deve ocorrer nos momentos mais amenos do dia, como o começo da manhã, até 10h, ou no final do dia, após às 17h, períodos em que os insetos ficam mais expostos. Nos momentos mais quentes do dia, os insetos ficam em locais mais protegidos, o que impede o uso pleno dos produtos. Além disso, os defensivos devem ser aplicados em temperaturas entre 20 a 30°C e com a umidade relativa do ar entre 50 a 90%. O uso em condições diferentes das citadas pode causar evaporação e perda de absorção do inseticida por parte da planta.
Tecnologias podem auxiliar no controle dos insetos
Para controlar os insetos, o produtor rural pode contar com inovações desenvolvidas durante vários anos e que já trouxeram resultados expressivos no campo. Entre os produtos que compõem o portfólio de inseticidas da Corteva estão: Expedition®, voltado à soja e ao milho, contendo uma formulação exclusiva da Corteva, a molécula Isoclast Active, que pertence a um novo grupo químico, as sulfoxaminas, e tem modo de ação diferenciado, sendo ideal para o manejo da resistência; o Exalt®, reconhecido no mercado como referência no controle de pragas nas culturas da soja, milho e algodão; e Intrepid Edge®, que possui excelente performance para o controle do complexo de lagartas da soja, com dose flexível de acordo com o nível de infestação do alvo, além de efeito de choque e residual.
Exalt® e Intrepid Edge® são compostos por Jemvelva ActiveTM ingrediente ativo de origem biológica que recebeu o selo Green Chemistry Award e é reconhecido como uma das tecnologias mais inovadoras e sustentáveis do mundo pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA).
“O portfólio de inseticidas da Corteva, que compõe sua ampla linha de produtos para proteção de cultivos, pode ser utilizado em todas as regiões brasileiras, com resultados importantes já comprovados no controle das pragas nas principais culturas”, afirma Mocheti.
Fonte: Comunicação – Corteva Agriscience