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Controle da cigarrinha-do-milho registra avanço no País com suporte de bioinsumo à base do fungo Beauveria bassiana

Tecnologia desenvolvida pela brasileira Promip utiliza como ingrediente ativo agente entomopatogênico que transmite doença à população da praga

Pioneira no desenvolvimento de defensivos agrícolas ativados por agentes microbiológicos (vírus, bactérias e fungos) e macrobiológicos (ácaros, insetos e nematoides), a brasileira Promip celebra resultados obtidos em áreas comerciais no controle biológico da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), com o emprego de um bioinseticida. Conforme o CEO Marcelo Poletti, o bioinsumo Bovemip®, do portfólio da empresa, transfere eficácia e relação custo-benefício favorável ao produtor no manejo da praga.

Até há pouco controlada somente por meio de defensivos de matriz química, entre estes ingredientes ativos que perderam parte da eficácia, ante o desenvolvimento de resistência às moléculas pela praga, a cigarrinha-do-milho conta com potencial para provocar perdas acima de 70% às lavouras do grão. “Ela suga a seiva das plantas e transmite um vírus na fase do enfezamento do milho, o que leva a representativas perdas em produtividade”, resume Poletti.

Segundo ele, também agrônomo e entomologista, se o produtor realizar o monitoramento correto de sua lavoura, e a infestação da cigarrinha for detectada no estágio inicial, o controle poderá ser feito sem a necessidade de químicos. “Quando a presença da praga for mais intensa, recomendamos a associação de Bovemip® a um inseticida químico menos exposto à resistência da cigarrinha-do-milho”, complementa ele.

Poletti explica que Bovemip® é um bioinseticida seletivo, desenvolvido com foco na eficácia, na facilidade de pulverização (terrestre) e na compatibilidade a outros insumos. O conceito do bioinsumo, diz o executivo, é baseado no fungo entomopatogênico Beauveria bassiana, com amplo espectro de ação. “Quando absorvido pela cigarrinha-do-milho, por contato ou ingestão, esse fungo se multiplica e causa uma doença na população da praga, que morre”, afirma.

Ainda de acordo com o agrônomo, o controle da cigarrinha-do-milho ancorado no insumo biológico Bovemip® entrega ao produtor uma colheita livre de resíduos, além de favorecer o equilíbrio ecológico nas áreas de cultivo. “Propicia a ocorrência de agentes polinizadores, preserva inimigos naturais da praga e fomenta a produção sustentável da lavoura até o consumidor final.”

A Promip começou a operar numa sala de 30 m² da incubadora de empresas Esalqtec, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP), na paulista Piracicaba. Hoje mantém uma das mais modernas biofábricas do Brasil e distribui um amplo portfólio de defensivos agrícolas de matriz microbiológica e macrobiológica. Pioneira na inovação associada ao MIP ou manejo integrado de Pragas, a Promip investe continuamente em pesquisa & desenvolvimento, para se consolidar entre as líderes do mercado brasileiro de bioinsumos.

Fonte: Fernanda Campos

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