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Como fica o tempo até o final do mês?

A semana deve ser marcada por chuvas bem distribuídas no país, com destaque para áreas do Centro-Oeste e região Nordeste, onde os corredores de umidade vêm contribuindo para a boa disponibilidade de umidade para as lavouras.

As chuvas podem atrapalhar momentaneamente as operações de colheita da soja, que caminha para a reta final em alguns estados do Brasil. Por outro lado, as chuvas vêm sendo positivas para as lavouras de milho safrinha e algodão, apesar de aumentar a necessidade do monitoramento fitossanitário devido à maior pressão de doenças fúngicas. Até mesmo áreas entre o norte do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, norte de Minas e leste Baiano, devem registrar uma recuperação nos índices de umidade do solo, contribuindo para a retomada do desenvolvimento ótimo das lavouras.

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Já em relação às temperaturas, uma nova massa de ar frio poderá adentrar o país na virada do mês entre o dia 01 e 02 de abril, mas confinada à região Sul do país.

Sul
A atuação de uma massa de ar seco e frio deve dificultar a formação das nuvens carregadas de maneira mais abrangente na região. No entanto, a passagem de um cavado – região alongada de baixa pressão – deve trazer novas condições de instabilidades de chuvas, especialmente no noroeste do Rio Grande do Sul e Oeste Catarinense, onde são esperadas as maiores chuvas da região ao longo do período.

Para a agricultura, o período é majoritariamente positivo, favorecendo a maturação e colheita de culturas como arroz, milho, feijão de primeira safra e soja, devido ao clima firme. Contudo, o norte do Paraná pode enfrentar desafios por restrição hídrica nas lavouras de milho safrinha. Dados de precipitação revelam diferenças regionais significativas, destacando a importância do monitoramento agroclimático para a tomada de decisões agronômicas na região Sul.

A atuação de uma frente fria recente, acompanhada por um corredor úmido originário do Norte, traz previsões de chuvas contínuas, afetando principalmente o Estado do Rio de Janeiro, o Sul do Espírito Santo, o norte de São Paulo, o Triângulo Mineiro, o sul de Minas Gerais e partes do Espírito Santo.

Essas precipitações são positivas para o quadro hídrico de culturas como o milho safrinha e o feijão, especialmente no oeste paulista e norte mineiro. No entanto, a umidade excessiva reforça a necessidade do monitoramento fitossanitário, sobretudo em lavouras de café do norte de São Paulo e leste de Minas Gerais, onde o risco de doenças aumenta. As operações de colheita também podem ser afetadas.

A formação de um corredor úmido, que atravessa o Centro-Oeste, mantém um grande suporte de umidade na região, favorecendo a ocorrência de chuvas. Esperam-se chuvas expressivas em várias áreas, especialmente no norte do Mato Grosso, extremo norte do Mato Grosso do Sul, e Goiás, incluindo o Distrito Federal.

Essas chuvas recorrentes podem atrapalhar as operações de colheita, agora na reta final do ciclo da soja. Embora paras as demais lavouras da região, essas instabilidades vem sendo favoráveis, ainda que no sul do MS as chuvas estejam ocorrendo de forma mais irregular, mantendo um certo nível de atenção para o milho safrinha. As condições do para o algodão vem sendo favoráveis em todas as áreas produtoras da região.

Nordeste
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), caracteristicamente ativa, incide sobretudo na porção setentrional desta região, antecipando-se chuvas contínuas e significativas. À medida que avançamos para a quarta-feira, espera-se que os ventos oceânicos propiciem chuvas mais expressivas na faixa leste do Nordeste.

A retomada das chuvas no leste da região, será favorável para as lavouras de milho e feijão da Bahia, que vinham registrando uma sequência de tempo mais seco. Já para as demais lavouras, as condições são favoráveis, embora as chuvas possam interromper momentaneamente o andamento da colheita da soja. Por outro lado, as lavouras de algodão vem se desenvolvendo sob condições climáticas ótimas, mas ainda é necessário o monitoramento fitossanitário.

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