Na semana passada, os investidores no mercado de commodities agrícolas testemunharam uma série de movimentos notáveis, com foco especial nos contratos futuros de soja e milho na Bolsa de Chicago. Esses movimentos foram moldados por uma série de fatores, incluindo condições climáticas adversas e preocupações com a produção tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.
As cotações da soja em Chicago apresentaram flutuações significativas, com uma tendência predominante de alta. O contrato para julho fechou sexta-feira a 1248 centavos por bushel, registrando um aumento semanal de 1,6%. Essa tendência ascendente foi impulsionada principalmente pelas condições climáticas adversas nos EUA, onde a ocorrência de tornados no Meio Oeste tem retardado os trabalhos de campo no plantio da soja, levantando preocupações sobre os riscos associados à produção.
Da mesma forma, os contratos futuros de milho na bolsa de Chicago também registraram um aumento notável na última semana. O contrato com vencimento em julho fechou a US$ 465,75 por bushel, com um ganho semanal de 2,7%. Além das preocupações com o plantio nos EUA, a valorização do trigo devido a secas em importantes regiões produtoras no Mar Negro também impulsionou os preços do milho.
No Brasil, a situação não foi diferente, com os prêmios no porto de Santos mantendo-se robustos devido à lenta comercialização da primeira e segunda safra. Ambas as safras estão mais atrasadas do que em qualquer outro ano nos últimos seis anos. Na B3, o contrato com vencimento em julho fechou a semana a R$ 59,40 por saca, com uma valorização semanal de 1,4%. As informações são da StoneX.