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Cientistas avaliam bioacumulação de metais pesados no solo

Um grupo de pesquisadores da organização de educação agrícola Intagri, da Espanha, produziu uma série de seminários virtuais que buscou detalhar os riscos da bioacumulação de metais pesados no solo. De acordo com Dr. Luis Alberto Rojas do Instituto de Pesquisa Lightbourn AC, é importante aplicar metais de maneira sustentável e não ao acaso, sem nenhum controle.

“A degradação física do solo está sendo controlada, mas ainda existem três tipos de degradação: biológica, química orgânica e química inorgânica, que lida com metais pesados”, comenta o especialista.

Segundo ele, é importante para o agricultor entender o equilíbrio entre os critérios de toxicidade e as necessidades da planta, e não desproporcionalmente aplicar nutrientes e produtos químicos sem estar bem informado sobre o perfil dos elementos básicos da produção. Ele explica que, de todos os metais pesados no solo, 17 são considerados muito tóxicos. Entre estes estão o cobalto, cobre, manganês, níquel, selênio e zinco.

Embora concentrações de metais pesados ocorram naturalmente no solo, presenças anômalas vêm da má gestão humana da terra, desequilibrando a natureza. Lightbourn destacou o uso de águas residuais ou de má qualidade, fertilizantes inorgânicos-salinos, emendas orgânicas, lodo de esgoto e pesticidas.

“O uso indiscriminado de sais residuais de mineração é um dos problemas mais sérios na agricultura. Embora o material seja aprovado pela agricultura orgânica por ser uma mina, não deve ser automaticamente considerado seguro, dada sua alta concentração de elementos tóxicos”, conclui o pesquisador.

Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems

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