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Capacitação sobre cuidados na pulverização

Colaboradores da Fundação MS recebem capacitação sobre cuidados na pulverização

Cerca de 30 funcionários tiveram um dia de treinamento teórico e prático

Informações sobre técnicas de manutenção dos equipamentos, emprego correto de defensivos agrícolas, diferenças entre bicos de pulverização e como verificar a qualidade da aplicação de produtos químicos, foram alguns dos temas do curso realizado pelo diretor Técnico Científico do Instituto Dashen, do município de Bandeirantes, no estado do Paraná, Dr. Ulisses Delvaz Gandolfo.

A Fundação MS está sempre preocupada com a qualidade do serviço que presta e com a informação que gera aos parceiros e produtores. Para isso, o treinamento constante de todo o time é fundamental. “É por isso que investimos com frequência em capacitações como essas com o Instituto Dashen, que traz qualidade aos nossos trabalhos de pesquisa”, disse o diretor executivo da Fundação MS, Dr. Alex Marcel Melotto.

O conhecimento aprofundado e a manutenção do maquinário, principalmente os mais novos e que possuem maior tecnologia, passam a ser diferenciais na produtividade da lavoura. Segundo Gandolfo, o produtor quer o que há de mais moderno em equipamentos eletrônicos e mecânicos, um pulverizador grande, com supercontrolador, que faça mapa e tenha diversos sensores. “Só que essa tecnologia exige que haja capacitação dos operadores”, explica.

Para o pesquisador do setor de Entomologia e Herbologia da Fundação MS, Me. Luciano Del Bem Júnior, promover a capacitação de quem está no campo, no dia a dia, faz toda a diferença. Com o mercado em constante mudança e sempre inovando, ter conhecimento sobre taxa de aplicação, ponteira a ser utilizada, adjuvantes, incompatibilidade de mistura e fitotoxidade é essencial para o fortalecimento da agricultura. “Temos muitas variáveis e isso tudo impacta diretamente no resultado desse produto”, destacou.

O avanço da tecnologia no maquinário trouxe pontos de restrição por ter uma complexidade muito maior para a manutenção de pequenos mecanismos. “Temos visto muitos casos de fitotoxidade. Ocorre que o operador, após aplicar um herbicida, por exemplo, não realiza a limpeza correta do maquinário. Assim que a planta estiver se desenvolvendo, se tiver algum resíduo daquele herbicida que foi aplicado, vai gerar fitotoxidez”, reforça Gandolfo.

Outro fator fundamental na produção e que pode contribuir com perdas significativas é que o agricultor tem um equipamento que trabalha muito durante o ano e, sempre que o produtor tiver um erro em uma pulverização, isso se multiplica nas operações e o custo acaba sendo muito alto. “Muita gente sabe identificar se o produto não funcionou, e tem a segurança de uma indenização, mas muitos pecam em saber se o produto foi bem distribuído em toda a planta. Nós, que trabalhamos em tecnologias de aplicação, sabemos quanto investimento é utilizado para o desenvolvimento de um produto. Por isso, é preciso ficar atento a todo o processo”, disse Gandolfo.

Fonte: Fundação MS

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