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Afinal, qual o papel dos defensivos na lavoura?

Proteger as plantações contra ervas daninhas e pragas são as principais funções dos agroquímicos

Eles são chamados por diversos nomes, mas sua função é uma só: defender as plantas do ataque de pragas que podem causar prejuízos à lavoura. Os agroquímicos, ou defensivos agrícolas como são chamados, são ferramentas importantes na agricultura para proteger a lavoura das pragas que diminuem a qualidade e a produtividade dos cultivos.

São considerados defensivos agrícolas agentes químicos, físicos ou biológicos utilizados na produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas e se apresentam com diversas características, dependendo da praga a que são destinados a controlar. Assim, são considerados agroquímicos, os fungicidas, inseticidas, herbicidas, reguladores de crescimento e os produtos responsáveis por melhorar a calda (como os espalhantes).

O ingrediente ativo do defensivo é quem determina sua ação. Existem vários produtos com o mesmo ingrediente ativo, mas com quantidades diferentes na sua composição. Também por isso, é fundamental que o produtor siga as recomendações de uso, com orientação de um auxiliar técnico, aplicando as doses recomendadas, seguindo as Boas Práticas Agronômicas, como explica o engenheiro agrônomo da Sementes Jotabasso, Winícius Menegaz.

“Para ter eficiência no uso de defensivos é preciso buscar produtos registrados junto ao MAPA, buscar produtos eficientes, que as pesquisas mostram como o mais eficiente, sejam para pragas ou plantas daninhas ou doenças. Quanto mais informações tivermos, mais assertivos seremos e maior economia no uso de defensivos vamos ter”, destaca Winícius.

Além de um produto eficiente e correto, também é preciso saber aplicar no momento mais adequado, respeitando critérios como temperatura, umidade, velocidade do vento, dentre outros eventos climáticos.

Por que os defensivos agrícolas são necessários?

Com o desafio de produzir cada vez mais alimentos para suprir a demanda mundial, a agricultura precisa produzir de forma sustentável, ou seja, sem aumentar a área plantada.

Porém, essa produção fica ameaçada se pragas se desenvolverem na lavoura, causando danos e comprometendo as plantações.

“O Brasil possui esse grande desafio pela frente, de produzir mais na mesma área. Com uma população mundial crescente, demandando alimentos. Unindo esses dois cenários, e sabendo que as pragas na agricultura podem causar prejuízos, é imprescindível o uso de defensivos para a produção de alimentos, na agricultura em larga escala, é uma necessidade, que sejamos mais eficientes, produzirmos mais pra uma população cada vez maior para atender a demanda global”, enfatiza Menegaz.

Na Fazenda Jotabasso, os defensivos são aplicados de acordo com o MIP (Manejo Integrado de Pragas). “Outra ferramenta para que sejamos mais eficientes no uso de defensivos, além das aplicações em momentos oportunos, é o Manejo Integrado de Pragas, quando a empresa ou produtor possui o MIP bem elaborado, consequentemente ele vai aplicar aquele defensivo no momento mais correto, otimizando os resultados”, acrescenta o agrônomo.

Novos defensivos no mercado brasileiro

A maioria dos 42 novos registros de defensivos no Brasil são de genéricos, ou seja, de produtos com princípios ativos já autorizados no país. Na lista há apenas um ingrediente ativo novo (Florpirauxifen-benzil, herbicida de modo de ação ainda inédito no território nacional), altamente eficiente contra ervas daninhas e menos tóxico que os disponíveis hoje no mercado, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Da lista de registros, 29 são produtos técnicos equivalentes, ou seja, genéricos de princípios ativos já autorizados no país, para uso industrial. Outros 12 registros (10 de origem química e dois de origem microbiológica) são produtos genéricos que já estão prontos para serem usados no controle de pragas.

Fonte: Sementes JotaBasso

Crédito: Agrolink

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