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Adubação Biológica é essencial para garantir bioestruturação do solo e aumentar produtividade

Produzir mais com menos e garantir a sustentabilidade é um dos principais desafios da agropecuária. Produtores investem em pesquisas e novas tecnologias buscando mais aeração, infiltração e disponibilidade de água, atividade biológica e vários atributos químicos que interferem na produtividade das culturas.

A estrutura do solo tem grande influência sobre essas questões e quando em equilíbrio permite que o solo sustente altas produtividades agrícolas e, ao mesmo tempo, desempenhe as suas funções ambientais. Por isso é essencial melhorar a estrutura do solo. Mas, esse é um processo difícil de se conseguir e rápido de se perder, desta forma merece muita atenção.

A adoção de práticas sustentáveis, como a adubação biológica feita com Microgeo, garantem a estruturação do solo e o crescimento e desenvolvimento vegetal. A prática assegura maior infiltração, armazenamento e disponibilidade de água para as plantas, espaço poroso para trocas gasosas no sistema radicular, atividade biológica do solo (macro, meso e microfauna do solo), resistência a erosão e compactação, além de estar relacionada a maior eficácia de corretivos agrícolas no solo.

O assunto foi tema de um dos episódios do Podcast Conexão Microgeo. Na oportunidade, Tiago Stumpf, Mestre e Doutor em Ciência do Solo pela UFRGS, graduado em Agronomia pela UFPel, explicou que um dos um dos principais fatores relacionados à estrutura do solo é a compactação. “Devido a compactação de solo, a forma com que os nutrientes entram em contato com as raízes é afetada. Elevados níveis de compactação alteram o fluxo de massa e difusão, que são importantes mecanismos responsáveis pelo transporte de nutrientes do solo até as raízes. Ou seja, o caminho que o nutriente percorre até chegar na raiz é afetado”, explica Stumpf.

Ele explicou também que quanto maior a retenção de água, característica encontrada em solos bem estruturados, mais eficiente fica a planta para passar por momentos de estresse. “Períodos de seca, veranicos ou níveis baixos de nutrientes são situações que causam estresse nas plantas. Em um solo compactado há a redução do espaço poroso e com isso menos infiltração de água, menos retenção e consequentemente menor desenvolvimento do sistema radicular. Dessa forma é fundamental manejar a compactação do solo para que a planta passe de forma mais tranquila por esses desafios”, disse.

Elvécio Silva, coordenador de desenvolvimento de mercado da Microgeo, também participou do episódio do Podcast e lembrou que se a parte física do solo está indo mal é sinal que a biológica também precisa de atenção e por isso restabelecer o microbioma do solo através da adubação biológica com Microgeo é essencial. “É possível ver o papel que a microbiota tem no solo e exerce nesse processo. Estudos mostram que os microorganismos catalisam uma série de processos que acontecem na rizosfera das plantas e excretam algumas substâncias orgânicas que agem justamente nessa agregação do solo contribuindo para melhoria desta condição física. E conforme acontece a diminuição da compactação do solo tem-se aumento da produtividade”, conta Silva.

Outro importante ponto a se destacar é a facilidade e acessibilidade da tecnologia. Sem complexidade para implantação, manutenção e gestão, o adubo biológico é produzido em biofábricas instaladas na própria fazenda. O adubo biológico gerado com Microgeo é o único que restaura o microbioma dos campos. Ele incrementa a biodiversidade de microrganismos no solo que chega à sua bioestruturação, garantindo aumentos significativos de fertilidade e uma estrutura da terra favorável ao desenvolvimento de raízes e à retenção da umidade.

Fonte: Mariana Cremasco

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