O agricultor neste momento não tem muito para onde correr, tem que garantir o insumo, mesmo pagando bem mais caro, de imediato o produtor tem que otimizar seu uso, principalmente do fertilizante, uma das alternativas para potencializar sua utilização é realizando o manejo sustentável dos fertilizantes e do solo para maximizar sua eficiência e aumentar a produtividade.
Celso Moretti, presidente da Embrapa, destaca que “A gente aprende na agronomia que é preciso fazer a aplicação de adubo de acordo com a análise de fertilidade do solo e análise da folha da planta. Mas sabemos que em muitos lugares do Brasil, eles acabam utilizando uma receita pronta, um pacote tecnológico genérico. Por exemplo, 500 kg/ha fertilizante NPK [nitrogênio, fósforo e potássio] independentemente da fertilidade do solo ali presente”.
O produtor ao realizar os testes necessários, como a análise de fertilidade do solo e análise foliar da planta, com certeza poderá utilizar a quantidade exata de fertilizante, promovendo a eficiência no uso dos fertilizantes, gerando uma diminuição nos custos para o produtor.
Da mesma forma, o produtor ou a cooperativa, devem começar a olhar para possibilidade de aumentar o uso dos bioinsumos e biodefensivos, como uma forma de ficar menos dependente dos fertilizantes tradicionais.
Como havíamos previsto, o preço dos fertilizantes e demais insumos utilizados no agronegócio disparou nos últimos anos, mesmo antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, mas após esse episódio os preços devem continuar em patamares elevados durante um longo período.
As sanções impostas também impossibilitaram as transações financeiras e o transporte marítimo de fertilizantes e qualquer outro insumo produzido pela Rússia.
O governo brasileiro e todas as entidades envolvidas no agronegócio estão em contato com os demais produtores mundiais para tentar suprir esta falta de fertilizantes, contudo, não devemos ter falta de fertilizantes para a próxima safra, mas se as sanções se estenderem, provavelmente teremos em algum momento escassez de fertilizantes.
E mesmo que outros países aumentem sua produção de fertilizantes, todos os outros países que compravam este insumo da Rússia irão procurar os mesmos produtores que o Brasil está procurando, desta forma caso consiga ser eficiente e fechar contratos de compra com os principais produtores mundiais como China, Canadá e países Árabes, talvez não seja possível substituir totalmente o volume de fertilizantes que compramos da Rússia, já que o mundo também irá comprar esse importante insumo dos mesmo produtores, pelo menos no curto espaço de tempo.
Assim, as empresas tem de apresentar produtos que possam compensar essa possível escassez do produto no curto prazo, no médio e longo prazo, possivelmente encontraremos novos fornecedores, contudo, o preço a ser pago deverá ser alto, razão pela qual, o produtor deverá otimizar o uso dos fertilizantes, realizando o manejo sustentável do solo e dos fertilizantes para maximizar sua eficiência e aumentar a produtividade, dai a necessidade das empresas apresentarem produtos e serviços diferenciados, levando em conta o que o produtor realmente necessita.
A utilização dos bioensumos e biodefensivos já é utilizado em pequena escala em pequenas e médias propriedades, muitas vezes sob a supervisão de institutos de pesquisas e universidades, mas já esta comprovado sua eficiência, o momento para o produtor abraçar essa tecnologia é agora, sua utilização pelo agricultor só vai trazer benefícios, podendo ser aproveitado inclusive para reduzir a pegada de carbono da propriedade rural.
O investimento em pesquisa, levantamento de dados estratégicos, diagnóstico de investimento do produtor, para saber como e onde o produtor pode investir vai ser o grande diferencial em todas as áreas ligadas ao Agronegócio, portanto apresentar propostas diferenciadas aos novos produtores do campo será um diferencia, a I NA –INTELIGÊNCIA NO AGRO esta aqui para auxilia-lo.
A INA –INTELIGÊNCIA NO AGRO pode auxiliá-lo no levantamento de dados com os pequenos e médios produtores rurais e mapear as necessidades na utilização de novos processos de gestão e análise do solo para maximizar a eficiência no uso de fertilizantes, gerando mais valor ao produto comercializado.
Fonte: Inteligência no Agro