Estudo da Fundação Rio Verde, juntamente com professor doutor Erlei Melo Reis, que aponta problemas na atual calendarização de plantio, foi apresentado pelo presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Antonio Galvan, à ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. O encontro aconteceu na última terça-feira (03), em Brasília, e contou com a presença da senadora por Mato Grosso, Selma Arruda, do presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil, Bartolomeu Braz, a assessora jurídica da Aprosoja-MT, Paula Boaventura e do assessor técnico da Aprosoja-MT, Wanderlei Dias Guerra, que acompanhou de perto a produção do estudo.
Conforme Galvan, o resultado da pesquisa mostrou que a calendarização trouxe graves consequências fitossanitárias, especialmente devido a ferrugem. E que a causa dessas ocorrências de ferrugem se devem ao atual calendário de plantio. “Estivemos mostrando o trabalho técnico e científico da Fundação Rio Verde, que aponta o grave problema fitossanitário que a calendarização, com término de plantio no dia 31 de dezembro, trouxe para produção de soja de Mato Grosso. Estamos cobrando tanto o Ministério, quanto as autoridades estaduais”, disse Galvan.
Ainda segundo o presidente da Aprosoja Mato Grosso, durante a reunião, a ministra Tereza Cristina também recebeu um ofício, assinado por todas as Aprosojas do Brasil, que trata da preocupação dos produtores quanto ao uso do herbicida Dicamba.
“Entregamos também um ofício que fala sobre o Dicamba, apontando a nossa preocupação enquanto produtores, sobre a volatilidade do produto. Nossa preocupação é principalmente sobre as consequências que essa nova tecnologia pode causar em algumas produções, como da soja convencional, por exemplo. Bem como outras culturas, a exemplo do hortifruti granjeiro”, explicou o presidente.
Fonte: Redação MinutoMT
Crédito: Gazeta do Povo Por Albari Rosa