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Soja 2025/26: Setembro marca início do plantio em meio a desafios climáticos e financeiros

  • Apesar das altas temperaturas, é esperado que as chuvas fiquem levemente acima da média neste início de safra

  • A possibilidade de ocorrência do fenômeno La Niña é considerada, mas, até agora, os mapas apontam para uma intensidade baixa

Cautela no campo

  • O início da safra chega num cenário de custos elevados, crédito limitado e incertezas jurídicas e econômicas

  • O presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, destaca a busca por cautela: “até mesmo o produtor capitalizado está mantendo prudência” diante das incertezas

Ajustes técnicos

  • Os sojicultores deverão otimizar a adubação, priorizando o uso mais eficiente dos nutrientes já aplicados em anos anteriores

Panorama regional das condições climáticas em setembro

Nordeste

  • Costa leste: chuvas ligeiramente abaixo da média.

  • Interior (Maranhão, Piauí, oeste da Bahia): calor intenso com picos entre 38 °C e 40 °C.

  • Sul do Maranhão, sul do Piauí, centro/sul/oeste da Bahia: previsão de pancadas de chuva na última semana do mês, podendo ultrapassar a média histórica

Norte

  • Sul do Amazonas e do Pará, Acre e Rondônia: aumento da frequência e volume de chuvas já na primeira quinzena.

  • Norte do Amazonas e Roraima: precipitações abaixo do normal.

  • Tocantins: pancadas esperadas na última semana do mês.

  • Expectativa de calor intenso (cerca de 40 °C) no Tocantins e leste do Pará. No sul do Amazonas, Acre e Rondônia, temperaturas podem ficar abaixo da média devido à maior nebulosidade e chuva.


Conectando com o agro: o que isso significa para os produtores?

  1. Clima e plantio sincronizados: planejamentos estratégicos precisam considerar chuvas localizadas, especialmente nos estados mais afetados pelo calor ou com chuva irregular — como Tocantins, Bahia e Piauí.

  2. Gestão financeira prudente: diante dos juros elevados e baixa disponibilidade de crédito, cultivar com cautela, evitando endividamento desnecessário, é estratégia inteligente.

  3. Foco em eficiência operacional: otimizar adubação e priorizar insumos indispensáveis pode reduzir custos sem sacrificar produtividade.

  4. Monitoramento regional essencial: acompanhar boletins climáticos por região será chave para ajustar a semeadura com precisão.

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