Diante da confirmação pelo Instituto Colombiano Agropecuário – ICA sobre a suspeita de sintomas associados à praga quarentenária ausente para o Brasil, Fusarium oxysporum f.sp cubense raça 4 tropical – Foc R4T, Grupo de Compatibilidade Vegetativa VCG01213/16, agente causal da murcha de Fusarium em bananeira, a Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA, por meio do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas – DSV, instruiu as Superintendências Federais de Agricultura das 27 Unidades da Federação a aplicarem as medidas preventivas cabíveis nas regiões produtoras de banana.
As ações de prevenção fitossanitária visam a atualização das informações sobre as áreas de cultivo comercial de banana e a realização imediata de levantamentos fitossanitários de detecção nos cultivos comerciais das variedades do subgrupo Cavendish (Nanica, Nanicão, Valery) e Banana da terra (D’Angola, Terra Maranhão, Terrinha – AAB), suscetíveis à praga em questão, com o objetivo de observar eventuais sintomas de fusariose, bem como divulgar as informações e orientações constantes do Alerta Quarentenário junto aos produtores. Em caso de suspeita da presença da praga, será aplicado o Plano Nacional de Contingência para o Foc R4T, estabelecido por meio da Instrução Normativa nº 43, de 13 de agosto de 2018.
Incluem-se, ainda, nas medidas de prevenção adotadas, a proibição da importação de material propagativo (mudas) de espécies reconhecidamente hospedeiras do fungo em questão. Também serão providenciadas medidas de reforço nas ações de fiscalização do trânsito internacional, considerando a sua alta capacidade de dispersão, para evitar a entrada no país de material eventualmente contaminado.
Todos os esforços necessários devem ser realizados preventivamente, pois o controle químico do Foc R4T é inviável e alternativas de controle cultural e/ou biológico são ineficientes. As ações de prevenção e vigilância de pragas quarentenárias ausentes fazem parte das atividades de rotina do DSV/SDA por meio da elaboração de planos de prevenção e de contingência, bem como da capacitação de auditores fiscais federais agropecuários, fiscais estaduais, demais agentes públicos e privados, especialmente os produtores, para identificação de pragas e ações emergenciais de erradicação e controle nos casos de suspeita.
Fonte: MAPA