“Os robôs estão se tornando mais integrados à indústria manufatureira”, disse Joe Mari Maja, engenheiro de sensores de pesquisa do Centro de Educação e Pesquisa da Clemson. “Embora a maior parte do ambiente de produção não seja tão complicado quanto o ambiente externo, os recentes avanços em sensores e tecnologia fornecem uma perspectiva interessante de como os robôs estarão trabalhando ao ar livre com os humanos”, completa.
Usando pequenos veículos terrestres não tripulados (UGV) ou robôs terrestres móveis com sensoriamento de navegação fornecem uma plataforma para aumentar a eficiência do gerenciamento da fazenda, disse Maja. A plataforma pode ser adaptada com diferentes componentes para executar tarefas específicas, como pulverização, exploração, sensoriamento remoto, quantificação de propriedades de plantas e colheita.
Maja está estudando como usar um robô para colheita seletiva de algodão e capina. Ele e sua equipe adaptaram um robô com um sistema tipo vácuo com uma pequena caixa de armazenamento e acreditam que ter uma colheitadeira robótica de algodão seria uma grande ajuda para os produtores. “O robô colheitadeira de algodão foi montado e testado com sucesso em um campo nos primeiros três meses de desenvolvimento. Vários ajustes, calibrações, reconfigurações e testes serão realizados para nos ajudar a melhorar essa tecnologia para que ela possa ser usada”, conclui.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems