Para garantir a boa qualidade de uma silagem de milho nutritiva, é necessário garantir que todo o processo esteja sendo executado da melhor forma possível. Isso porque, durante a colheita, o solo e os restos da cultura, por exemplo, podem ser refúgio para microrganismos indesejáveis, como leveduras e bolores, que podem contaminar a silagem e causar perdas qualitativas e quantitativas.
A utilização de um inoculante testado e comprovado pode evitar prejuízos e garantir a melhor qualidade do alimento a ser ofertado para o rebanho. Sendo assim, descrevemos algumas dicas que podem justificar a utilização de um inoculante de silagem de milho comprovado na próxima safra.
1- O milho pode ser um local propício para “pragas”
Durante a colheita, a planta de milho pode ser o refúgio ideal para microrganismos indesejáveis, devido à sujeira e os restos de culturas em decomposição que se acumulam nas articulações foliares da planta. A base do colmo, por exemplo, pode ser um “ponto crítico” para o desenvolvimento de leveduras e bolores. Se esses microrganismos estiverem presentes durante a colheita, eles podem seguir até o armazenamento, podendo causar estragos na preservação da silagem e na saúde dos animais.
2- A matéria seca (MS) perdida durante o processo de silagem afeta a quantidade e a qualidade de silagem
Infelizmente, as “pragas” que se desenvolvem na silagem não se “alimentam” apenas das partes menos nutritivas da silagem, como a fibra. Elas preferem as melhores partes. Assim, ao permitir que se instalem, não é apenas a MS que é perdida, mas as partes mais nutritivas da forragem – como açúcares e amido. Pior ainda, a contaminação fúngica também pode tornar a silagem de milho menos palatável, fazendo com que os animais rejeitem a silagem e diminuindo, assim, o consumo de matéria seca (CMS).
3- O milho pode sofrer perdas visíveis e invisíveis
A maioria das pessoas conhece as perdas visíveis que, na maioria das vezes, são causadas por leveduras e fungos que crescem na silagem na presença de oxigênio, resultando também em aquecimento. Mas isso é apenas parte da história. A má fermentação causada por bactérias indesejáveis também pode ocasionar perdas semelhantes de MS da silagem. Mas estas são invisíveis. Somente nesses dois processos, as perdas de MS na silagem de milho podem variar de 15% a 30%.
4 – Preservar a silagem do milho é uma forma sustentável de produzir alimento dentro da propriedade
A silagem é uma ótima fonte de alimentação sustentável. Ao fazer um bom trabalho para preservar a silagem de milho, você não apenas tem potencialmente mais silagem disponível para alimentação dos animais, mas também possui melhor qualidade. Isso, por sua vez, significa menos dependência em comprar concentrado, minimizando os custos de produção e diminuindo os gastos com transporte de insumos. Não temos como impedir “pragas” nas culturas de milho, mas podemos controlá-las melhor durante o processo de ensilagem – utilizando as bactérias benéficas através de um inoculante comprovado, criando condições adversas para o desenvolvimento desses microrganismos.
5- Tratamento com Ecocool melhora a fermentação e reduz o número de bolores e leveduras na silagem
Ecocool é um inoculante de dupla ação, que fornece em um único produto, duas cepas de bactérias especialmente selecionadas: L. plantarum (MTD/1) e L. buchneri (PJB/1), que promovem:
● Fermentação mais eficiente;
● Mais nitrogênio preservado como proteína verdadeira;
● Estabilidade aeróbica;
● Redução no número de bolores e leveduras;
● Redução do aquecimento;
● Menores perdas de matéria seca.
O Ecocool inclui a mesma cepa bacteriana benéfica (MTD/1) encontrada no Ecosyl. Assim, você sabe que a ciência está por trás deles. Pesquisas demonstraram que o tratamento com Ecocool reduziu o número de leveduras e reduziu as perdas totais de silagem de milho em matéria natural (MN) – devido à má fermentação e deterioração aeróbica – em cerca de 1/3. Melhor ainda, o Ecocool manteve a silagem fria e estável por mais de dez dias, após retirada do silo.
Fonte: Cristiane Caldeira