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Quais os cuidados para garantir uma boa safra de soja em diferentes condições climáticas?

Especialistas da Satis orientam os produtores sobre manejo para tempos de pouca ou muita chuva na Região Sul

Diante das incertezas sobre o comportamento do clima na próxima safra de soja, os especialistas da Satis elaboraram recomendações de manejo a serem seguidas pelos produtores da Região Sul, tanto em cenários de um ano chuvoso quanto para enfrentar um clima mais seco. Nas duas situações, a principal dica é ficar atento ao manejo correto, procurar orientação de técnicos e usar os produtos mais adequados.

Com atuação em mais de 90% do território nacional, incluindo RS, SC e PR, a empresa mineira é especialista em estudos e desenvolvimento de soluções em nutrição vegetal para atender as mais diferentes demandas da lavoura. Confira abaixo as recomendações trazidas pelo analista de Pesquisa e Desenvolvimento, Manoel Batista da Silva Junior, engenheiro agrônomo e doutor em Fitopatologia, e pelo suporte técnico da companhia, o engenheiro agrônomo Alécio Radons.

Ano chuvoso

O produtor deverá estar bem atento à ferrugem, principalmente se os plantios se concentrarem do mês de dezembro em diante. Todas as medidas de manejo deverão ser adotadas, principalmente as aplicações de fungicidas. Para esta tática de manejo é importante a rotação de ingredientes ativos a fim de evitar a seleção de populações resistentes do fungo. Também orienta-se utilizar fungicidas protetores e indutores de resistência como reforço para o manejo mais eficaz da doença. Na linha de produtos da Satis, o Fulland e o Tatic são os mais indicados para uso a fim de potencializar esse manejo.

Ainda podem incidir nas lavouras problemas de tombamento causados por Phytophthora, principalmente se houver excesso de chuvas próximo ao plantio. Neste caso, o produtor deve atentar em especial aos cultivares que irá plantar, pois existem cultivares muito suscetíveis à doença. Como medida preventiva, o uso de biológicos no plantio é aconselhado. Medidas curativas devem ser adotadas, como a aplicação de Fulland em dose alta para auxiliar na contenção do problema. Além disso, o emprego de fertilizantes bioativadores que visam o engalhamento de lavouras que tiveram muita falha também é recomendado com uso do Sturdy.

Ano seco

Já em um cenário de poucas chuvas, o produtor deverá estar atento à incidência de Macrophomina, que causa a podridão carvão nas hastes de soja. É uma doença favorecida pelo calor e, geralmente, tem maior severidade em condições de seca. A solução Fulland mais uma vez pode ser utilizada como reforço para os fungicidas.

Fertilizantes de ação bioativadora à base de extratos de algas, aminoácidos e substâncias húmicas (ácidos orgânicos) podem melhorar a retenção de água no solo, estabelecimento da cultura e enraizamento das plantas. Ainda podem contribuir para a eficiência de uso da água dentro da célula, atenuar estresses hídrico e térmico e otimizar a absorção e assimilação de nutrientes. Assim, a utilização destes produtos no início do ciclo promove maior resistência das plantas às condições adversas na ocasião e reduz a perda de produtividade. Na pré-florada e no enchimento de grãos, o produtor também deve utilizar os bioativadores. Dentre os produtos que podem ser utilizados estão o Nodular, Vitakelp, Sollar, Humicphol, Vitan, Sturdy e o Humicbor.

Na condição de seca, haverá maior incidência de pragas como tripes, lagartas e ácaros, onde o manejo integrado será essencial para redução de perdas. Nesta situação, o uso de Duofunghi Plus é indicado, desde que haja condição de umidade para os fungos presentes no produto se desenvolverem.

Em caso de seca, pode acontecer que a lavoura não feche as linhas e, com isso, serão necessárias mais aplicações de herbicidas para o manejo de plantas daninhas. Desta forma, devem ser adotados todos os cuidados para que as aplicações sejam as mais efetivas possíveis, como o uso de adjuvantes, por exemplo. Em trabalho realizado pelo Instituto Phytus registrou-se aumento de três sacas de soja por hectare quando os herbicidas foram aplicados com adição de Vitaphix Power e Vitaphix Oil na calda de pulverização.

Outro ponto importante nesse cenário de seca é a nodulação da soja. Com a baixa umidade no solo, os nódulos formados pela bactéria Bradyrhizobium estarão com pouca ou nenhuma atividade, prejudicando o fornecimento de nitrogênio para as plantas. O fornecimento do nitrogênio via folha associado aos bioativadores pode atenuar este problema, conforme constatou o trabalho realizado ano passado na consultoria Safra Cheia, onde a lavoura tratada com Vitaphol Nitro, Vitan e Vitakelp produziu 13 sacas de soja a mais por hectare quando comparada a uma lavoura não tratada.

Fonte: Tiago Ritter – Moglia Comunicação

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