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Variedades de soja convencional devem ser lançadas na próxima safra de soja

Pesquisa trabalha para trazer ao produtor rural variedades precoces e de maior potencial produtivo
A pesquisa de variedades de soja convencional não para no Brasil e, na próxima safra, 13 variedades devem estar disponíveis para o sojicultor. Nas Unidades Demonstrativas (UDs) do Instituto Soja Livre (ISL), são sete variedades da Embrapa e TMG – BRSMG 534, BRS 7582, BRS 7781, BRS 8381, BRS 8581, TMG 4377 e TMG 4182. Em fase de lançamento estão três variedades da Embrapa – BRS 7181, BRS 7381 e BRS 7483, e da Caraíba Genética em áreas.
O presidente da Fundação Cerrados e conselheiro fiscal do ISL, Luiz Fioreze, garante que a pesquisa não está parada para levar opções ao produtor rural. “A Embrapa está com o maior programa de pesquisa de soja convencional e temos pedido aos nossos parceiros empenho em relação a isso e teremos respostas positivas. Vamos prospectar variedades que tenham potencial de produtividade maior e acredito que estes materiais que foram a campo já vão atender os agricultores”, afirma.
O pesquisador da Embrapa e diretor técnico do ISL, Dr. Odilon Lemos de Mello Filho, reforça que é fundamental para o produtor rural ter opção de escolha da melhor variedade para as condições de plantio. “Um produtor que vai plantar algodão precisa ter à disposição uma variedade bem precoce para conseguir iniciar a safra na época certa. O agricultor que plantará segunda safra de milho precisa de um material precoce também e, aquele que não tem esta preocupação ou que está um pouco mais ao Norte, usará uma cultivar de ciclo um pouco mais longo”, explica.
O diretor técnico do ISL cita o lançamento mais recente da Embrapa, BRS 7582. “Um material de maturidade relativa 7.5, vai fechar ciclo em 105 ou 115 dias, uma variedade que, em Mato Grosso, vai ficar bem precoce e com potencial produtivo bem interessante e bem adaptada para as regiões Centro Norte do Brasil”, conta. Mais uma opção citada é a BRS 8381, de ciclo mais longo e que atende bem Mato Grosso, e as BRS 7980, 511 e BRS MG 534.
Fioreze ressalta também três variedades do banco genético da Caraíba e da TMG. “Estamos testando para verificar a produtividade, a viabilidade do material para cada região. Este ano temos muita coisa ‘no forno’ para ser lançada”, conta. Ele aponta que o objetivo é conciliar o material com as safras posteriores. “Para que o agricultor tenha boa produtividade, aproveite o prêmio para soja convencional e também faça a safra de algodão ou de milho”, finaliza.
Fonte: Dialog

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