Tecnologia exclusiva desenvolvida no Sul do Brasil conquistou os produtores devido aos resultados de produtividade, quando aplicado antes do plantio
A produção de soja movimenta o agronegócio brasileiro o ano inteiro. Embora esteja na entressafra, o período atual é de comercialização do grão e elaboração de projetos para a tomada de crédito de custeio. No campo, é o momento de definir o preparo do solo para o plantio, que, em muitas regiões, começa no mês de setembro. “Solo equilibrado é a chave para a garantia de qualidade na lavoura e a estabilidade produtiva”, afirma o engenheiro agrônomo e especialista em solo, Eduardo Silva e Silva. “Alumínio e cobre em excesso, ou quantidade insuficiente de enxofre e micronutrientes, provocam baixa fertilidade e podem comprometer a saúde do solo e, consequentemente, das plantas, no próximo ciclo”, acrescenta.
Um cuidado que pode ser determinante é o uso de fertilizantes minerais, ainda antes da semeadura. Atenta às necessidades do mercado, a SulGesso/MaxiSolo, empresa líder na industrialização e comercialização de sulfato de cálcio para o Sul do Brasil, ampliou seu portfólio de produtos e coloca à disposição dos sojicultores Impacto S, um fertilizante mineral que, como o próprio nome diz, propõe um impacto de enxofre e cálcio para as lavouras, enquanto aumenta a proteção dos nutrientes do solo.
Com atuação tanto nas camadas superficiais quanto nas mais profundas do solo, o fertilizante Impacto S auxilia na descompactação, tornando-o mais permeável, o que possibilita maior vigor às raízes e facilita a sua nutrição e de toda a planta. Também reduz alumínio e cobre tóxicos, favorecendo o pleno desenvolvimento das plantas.
Com longa experiência no mercado do agronegócio, Eduardo Bortoluzzi começou a trabalhar com Impacto S porque acredita na funcionalidade do produto e o que ele pode agregar à produtividade das lavouras. “Tanto aqui no Oeste catarinense como em todo o Brasil, as atenções se voltam mais para o manejo fitossanitário, enquanto o solo, que é a base, ainda é um universo pouco explorado e está aquém do que deveria, para a produtividade que a agricultura demanda e o agricultor busca”, afirma o proprietário da Bortoluzzi Sementes & Cereais, de Xanxerê (SC). Ele acredita que um dos papéis do técnico é levar conhecimento sobre as inovações e as tecnologias disponíveis. “Temos o papel de levar informação e mostrar, por A mais B, que o produto tem viabilidade econômica, se paga, e com certeza vai dar resultado expressivo na colheita e no decorrer do tempo, com o uso, também”.
Impacto S é um produto MaxiSolo, divisão de nutrição vegetal da SulGesso, e oferecido em duas opções. O granulado é recomendado para aplicação na linha de plantio, no sulco. Já o briquetado alcança distâncias maiores, por ter um grão um pouco mais denso, parecido com um grão de KCL, por isso é indicado para ser utilizado a lanço. “São grânulos uniformes, que atuam neutralizando o alumínio do solo, proporcionando vigor no enraizamento. Também favorecem a formação de bioporos, que facilitam a infiltração de água e aeração do solo. Além disso, o produto é balanceado, com indicação para uso tanto na safra quanto na safrinha. Ambos são compatíveis em misturas com outras matérias-primas, fica de acordo com a preferência do cliente”, esclarece Silva e Silva, também diretor técnico da SulGesso.
O fertilizante Impacto S possui a tecnologia embarcada S-Controller, que atua na fertilização de enxofre no sistema de produção. “O mecanismo S-Controller é orientado por reações, entre os grânulos e a solução do solo, que controlam a liberação, principalmente, do enxofre. Além disso, a tecnologia possui uma propriedade dinâmica, onde o condicionamento do solo e/ou a nutrição da planta mantém-se em determinados períodos de déficit hídrico. O resultado consiste em maior absorção e recuperação de nutrientes, com redução de perdas por lixiviação”, detalha Silva e Silva.
A tecnologia inovadora para os fertilizantes minerais foi desenvolvida pelo Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento SulGesso (NIPS), que conta com uma equipe multidisciplinar composta por engenheiros, agrônomos, engenheiro de materiais, mecatrônico e gestores de projetos.
Fonte: AgroUrbano