Nesta pauta, vamos falar de intensificação da pastagem como ferramenta para proporcionar sustentabilidade à atividade pecuarista. E, de quebra, ajudar – e muito – a solucionar parte dos problemas ambientais que tanto nos apavoram, ultimamente. Segundo Marcelo Villa, que trabalha na Matsuda, há mais de 20 anos, precisamos plantar pasto para colher boi, isto é, transformar as pastagens em agricultura.
Segue a pauta, abaixo:
Já é sabido que temos mais de 170 milhões de hectares de pastagens no Brasil, entretanto, cerca de 70% delas são degradadas, em diferentes níveis. Por que não bater forte na tecla de intensificação das pastagens, ou seja, investir na sua recuperação como uma forma de ajudar a melhorar a produtividade e rentabilidade dos rebanhos, aumentar a qualidade e a quantidade de alimento bovino, entre tantos outros benefícios que a técnica proporciona, e, de quebra, ajudar – e muito – a solucionar parte dos problemas ambientais que tanto nos apavoram, ultimamente? Precisamos plantar pasto para colher boi, e para isso, não é preciso derrubar mais uma única árvore. Basta transformar as pastagens em agricultura. E o manejo intensivo de pastagens ajuda o pecuarista a tomar essa decisão com tranquilidade.
O manejo intensivo de pastagens integra várias técnicas que aumentam a produtividade da pecuária com o máximo aproveitamento dos pastos, com adoção de tecnologias como adubação, irrigação e pastejo rotacionado. O MIP tem várias etapas, entre as quais, a recomposição do solo por meio de correção e fertilização, se necessário. Feito isso, a próxima etapa é a divisão da área em piquetes para o pastejo rotacionado, que permite uniformidade na oferta de alimentos. Essa técnica inclui ainda a adoção de boas práticas e de bem-estar animal. Aliado a tudo isso, o pecuarista ainda pode incluir a ILPF (Integração Lavoura Pecuária), com o uso de sementes forrageiras tratadas, para recuperar as áreas degradadas.
Para falar sobre o assunto indicamos o técnico Marcelo Ronaldo Villa, engenheiro agrônomo da Matsuda, que, por mais de duas décadas vai à campo, visitar propriedades de pequenas a grandes, de norte a sul do País, com o objetivo de levar esse conhecimento aos pecuaristas, que muitas vezes, exploram as pastagens até o limite máximo, o que reduz a produtividade e rentabilidade do rebanho. “A atividade fica cada vez menos lucrativa, quando poderia ter boas margens de lucro, se a lição de casa for feita ao pé-da-letra”, comenta Ronaldo.
Fonte: TAXI BLUE COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA