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Embrapa vai apresentar as últimas novidades no AquaCiência 2018

A Embrapa vai participar fortemente do Aquaciência 2018 – Congresso Brasileiro de Aquicultura e Biologia Aquática – em Natal (RN), entre os dias 17 e 21 de setembro.  O evento está em sua 8ª edição e é um dos mais importantes fóruns de intercâmbio de informações entre pesquisadores, estudantes, produtores e empresários da área. Na ocasião, a empresa vai apresentar as últimas novidades sobre o tema por meio de palestras, pôsteres e debates.

No dia 19, um dos temas abordados será “Panorama da Aquicultura Ornamental”, com o pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas, TO), Fabrício Rezende.  Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o mercado de aquarismo movimenta no Brasil 30 milhões de reais ao ano e não para de crescer. Segundo Rezende, hoje em dia é muito mais fácil criar peixes ornamentais do que há dez, vinte anos atrás. “As tecnologias disponíveis atualmente facilitaram muito a vida de quem tem esse hobby. Por exemplo, os filtros e bombas estão muito mais eficazes, de modo que não há mais a obrigatoriedade de se trocar parcialmente a água do aquário toda a semana”, afirma ele. Além disso, há rações que se dissolvem gradualmente na água, fazendo com que o aquarista possa se ausentar alguns dias sem precisar de algum vizinho para alimentar seus peixes.

O Brasil é também um grande exportador de peixes ornamentais, tendo a China como um de seus maiores compradores, correspondendo a 25,3% das exportações. Certas espécies como cascudo, acará-disco e arraia chegam a ser vendidos por até 150 dólares a unidade. Algumas das espécies mais importantes para exportação são o Acará Disco Heckel Blue Face (Symphysodon discus), o Acara Disco Verde Red Spotted (Symphysodon aequifasciatus) e o L25 (Pseudacanthicus pirarara) – custando, respectivamente, U$ 70, U$ 100 e U$ 150 cada.

A criação de camarões em cativeiro também será abordada na palestra “Convivendo com as Enfermidades da Carcinicultura no Brasil”, no dia 19,  com a pesquisadora Alitiene Moura Lemos Pereira, da Embrapa Meio Norte. Ela vai falar sobre a aplicação de normas e procedimentos utilizados na prevenção de doenças infecciosas do camarão. “É quando o produtor faz um ambiente isolado onde a doença não entra”, diz ela. Solo coberto com lona, cobertura dos tanques e água esterilizada são alguns dos recursos utilizados. “Assim você consegue evitar a entrada de doenças mesmo se a propriedade estiver em local contaminado”, ressalta ela.

Uma das maiores ameaças à produção de camarão é o vírus da mancha branca, detectado pela primeira vez na Ásia em 1993. Dois anos depois já atingia os Estados Unidos e logo chegou à América do Sul. A doença, causada por um vírus, apareceu no Ceará em 2017. Em seis meses, 30 mil toneladas de camarão foram perdidas; o equivalente a 60% da produção do período.

Com o tema “Um Olhar para a Inovação”, o Aquaciência é promovido pela Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática (AQUABIO) e conta com o apoio do Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo,

A programação do evento conta com minicursos e palestras, além de apresentações orais e de pôsteres de trabalhos científicos, que abordarão os mais variados temas que impactam todos os elos da cadeia produtiva do pescado.

Serviço
Congresso Brasileiro de Aquicultura e Biologia Aquática – Aquaciência 2018
Data: 17 a 21 de setembro de 2018
Horário: das 9 horas às 18 horas
Local: Centro de Convenções de Natal – Via Costeira, S/N – Ponta Negra – Natal – Rio Grande do Norte
Informações: (48) 3209-3933 / [email protected]
www.aquaciencia.aquabio.com.br

Fonte: Embrapa

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