Faz parte de uma iniciativa tecnológica que catapulta o óleo de palma, o óleo vegetal mais consumido no mundo, da dependência do trabalho manual ao processo de tornar-se um dos mercados que mais crescem para aeronaves comerciais não tripuladas. “Monitoramos imagens de satélite duas vezes por dia e, se houver algum ponto quente perto de nossos limites, alertaremos a plantação para agir”, disse Narayanan Ramanathan, vice-presidente sênior de consultoria de plantação de Genting. “Se estiver muito longe e não pudermos acessá-lo por estrada, enviaremos um drone para verificar”, completa.
Com as plantações de dendezeiros espalhadas por cerca de 22,3 milhões de hectares ) da Malásia e Indonésia – uma área quase do tamanho do Reino Unido- a indústria representa um terreno fértil para as vendas de drones. As indústrias agrícolas foram responsáveis por mais de um quarto dos US$ 2,67 bilhões em vendas de drones comerciais em 2016, segundo a Allied Market Research. A demanda crescerá cerca de 22% ao ano, atingindo US$ 2,44 bilhões até 2022, afirma.
“Nos próximos anos, o uso de drones comerciais em plantações de óleo de palma está prestes a mostrar um enorme potencial”, disse Yash Doshi, que monitora o setor aeroespacial e de defesa da Allied Market Research em Pune, Índia, em um email.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems