Desenvolvido no laboratório de Daniel Nocera, o professor de energia Patterson Rockwood, o biofertilizante vivo, que opera apenas com luz solar, ar e água, permanece nas plantas, produz amostras maiores e mais saudáveis e é negativo em carbono, absorve dióxido de carbono do ar e sequestrando os perigosos gases de efeito estufa no solo. O esforço pioneiro começou na primavera passada, quando Dogutan, um dos principais cientistas do grupo Nocera, recebeu um e-mail do Fundo de Inovação Administrativa do Presidente (PAIF).
Nele, ele viu a oportunidade de aplicar a pesquisa de seu laboratório no campus, fora de sua janela. Em experimentos anteriores, a equipe usou o biofertilizante para cultivar rabanetes mais de três vezes o tamanho dos controles cultivados sem fertilizante. Mas os experimentos ocorreram nas condições estáveis de uma estufa.
“Queríamos tirar a investigação do ambiente controlado, para ver o efeito da acidez do solo, do ar, da temperatura, da umidade, de tudo”, afirmou Dogutan. Para fazer isso, ela precisava de ajuda. Por meio do PAIF, ele formou uma equipe de colaboração com Gilly, gerente de sustentabilidade de laboratório e energia do Programa Verde da FAS no Harvard Sustainability Office e Smith, gerente associado de serviços de jardinagem.
O novo tratamento utiliza hidrogênio da divisão da água e o combina com nitrogênio no ar para produzir amônia, que as plantas podem absorver em suas raízes. Como os fertilizantes inorgânicos e orgânicos geralmente dão às plantas mais nitrogênio e fósforo do que podem usar ao mesmo tempo, o excesso é removido. Mas o biofertilizante permanece seguro dentro das raízes das plantas, armazenadas para uso futuro.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
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